Projeto Político Pedagógico - EFAR

 

 

  1. JUSTIFICATIVA

            O presente Projeto, de acordo com as tendências das Pedagogias libertadoras foi construído de forma coletiva, contando com diversos sujeitos sociais envolvidos, sendo: educadores, famílias, associações e estudantes. Durante a vigência do curso tornou-se possível observar de forma efetiva a proposta pedagógica quanto à aplicação dos instrumentos pedagógicos, como por exemplo: Projeto de Pesquisa e Experimentação Técnica Pedagógica (PPETP), Projeto Profissional do Jovem (PPJ), área de validação tecnológica na propriedade, estágio, caderno da alternância, caderno da realidade, coletividade no espaço de convivência e o formato do conselho de classe semestral. Nesta perspectiva fica claro que o plano de formação é a espinha dorsal para fazer acontecer a pedagogia da alternância, ressaltando a formação continuada da equipe pedagógica, juntamente com a coordenação da associação mantenedora ACAFATS.

A Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues – EFAR – funciona regularmente desde 1996, formando jovens assentados da reforma agrária, jovens da agricultura familiar camponesa e de comunidades dos povos tradicionais do Estado do Mato Grosso do Sul em Técnico em Agropecuária. A formação técnica em agropecuária tem possibilitado aos jovens egressos da EFAR a inserção no mundo do trabalho de diversas maneiras. O trabalho mais intenso tem sido desenvolvido nas próprias propriedades, através de implementação de Projetos Profissionais em áreas produtivas, em especial, de bovinocultura leiteira, produção de cultivos anuais e de hortaliças para a venda nos municípios de origem. Em uma pesquisa realizada para conclusão de Mestrado em Desenvolvimento Local, por Claudir José Rubenich, intitulada “Avaliação da eficiência da Escola Família Agrícola”, afirma que em relação ao desenvolvimento da comunidade rural destaca que 89% dos egressos realizam atividades inerentes à agricultura familiar e outros 11% dos jovens estão empregados em órgãos públicos, exercendo a profissão de Técnico em Agropecuária, como por exemplo: no IAGRO, AGRAER, Delta Biocombustível, Prefeituras Municipais, Escolas Famílias Agrícolas, Movimentos Sociais, Fundação Cândido Rondon, e outras empresas. Muitos prosseguiram os seus estudos na Graduação e pós-graduação, onde atualmente conta-se com formados em Direito, Agronomia, Administração Rural, Tecnólogo em Agroecologia, Geografia, Medicina, Biologia, Psicologia, Agroecologia, Zootecnia, Medicina Veterinária, Ciências Sociais, Ciências da Natureza, Licenciatura em Educação do Campo, Fisioterapia, Ciências Exatas e Pedagogia, entre outras.

            A proposta do curso visa atender a organização do processo de ensino e aprendizagem integrada, baseada na concepção do Desenvolvimento Sustentável e Solidário. A agroecologia, enquanto ciência e forma de pensar e de agir no mundo é a matriz tecnológica que intenta construir junto aos diversos sujeitos participantes do desenvolvimento pedagógico da pedagogia da alternância.

Dessa maneira, o presente projeto apresenta formas, conteúdos e metodologias que buscam construir ações teóricas e práticas na perspectiva da agroecologia, onde o solo e o meio ambiente são vistos como sistemas vivos e complexos. Sendo assim, a agricultura está inserida na natureza, rica em diversidade de plantas, animais, microorganismos e minerais. Somente reconhecendo esse valor é que podemos pensar e praticar uma relação com a base tecnológica da agricultura orgânica e da agroecologia.

Reforçamos a Pedagogia da Alternância como matriz pedagógica, de organização dos tempos e espaços formativos bem como de organização instrumental para a realização do processo de ensino e aprendizagem.

A prioridade pelo desenvolvimento urbano industrial data de longo período de nossa história. O Brasil viveu no pós-guerra uma fase de industrialização acelerada, com duração até meados da década de 1970. Com o decurso da história verificamos que esse crescimento será mantido pela produção interna – motor da economia nacional. Assim, com a intensificação das atividades industriais, o Brasil vai aos poucos deixando para trás a condição de país agrícola, tornando-se um país industrializado, tendo como base a indústria agrária exportadora. Uma indústria que não rompeu com a dependência brasileira dos grandes centros econômicos mundiais e sim alterou profundamente o significado dessa dependência. Assim reduz-se cada vez mais a importância do setor agrícola responsável pelas culturas de subsistência. Essa desvalorização será notada e vivida intensamente pelas pessoas do campo, fazendo com que as mesmas percam a relação com a terra, criando uma economia rural cada vez mais dependente do setor urbano, levando as pessoas do campo a abandonarem suas terras.

            Nos anos de 1970, com a divisão do Estado do Mato Grosso e a criação Mato Grosso do Sul, a migração cresce exponencialmente. Neste plano, a educação estava longe de ser lembrada, longe de atender às necessidades da agricultura. A década de 1970 representou um avanço no campo industrial, porém, com esvaziamento do mundo rural, marcado por um total abandono e pobreza e uma população desassistida em termos educacionais, saúde, transporte e comunicação.

            Nos anos de 1980, inicia a luta mais organizada e sistemática pelo acesso a terra, através das ocupações em terras devolutas e improdutivas. O processo de Reforma Agrária no Brasil, moroso e repleto de entraves, traz uma realidade, cuja análise nos mostra quão necessária é, uma atuação mais eficiente do sistema educacional nestas áreas, criando escolas capazes de integrar a mudança social em benefício das populações rurais e do bem estar social de todos. Faz-se necessário o reconhecimento de que a terra e demais riquezas naturais são parceiras do Homem e da Mulher e condições essenciais para o atendimento das suas necessidades básicas, permitindo viverem com dignidade, através da solidariedade e do compromisso social.

            Considerando que a ausência de opções de Cursos de Educação Profissional na zona rural no Brasil, especificamente em Mato Grosso do Sul, tem levado jovens a abandonarem a área rural ou deixarem a educação escolar para não se distanciarem da família ou para contribuir nas atividades produtivas; a necessidade de oferecer condição suficiente para a participação e responsabilidade da família no processo educativo; a não participação da família na formação dos filhos (as) e do seu meio de vida; o aumento do número de Assentamentos Rurais no Estado de Mato Grosso do Sul; a necessidade de oferecer opção profissional específica para o desenvolvimento do meio rural; que a Juventude Rural ocupa lugar de destaque quando se pensa em participação na construção de mudanças para a transformação da sociedade, resolve-se buscar meios para superar os desafios, bem como, facilitar a participação da família no processo educativo criando a Escola Família Agrícola, como uma das alternativas para realizar formação técnica profissional dos (das) jovens agricultores da Reforma Agrária, onde a proposta pedagogia da alternância é apresentada como referência para reverter o quadro de desânimo e de abandono das áreas rurais, de desemprego e de migração para as grandes cidades.

            A história da Escola Família Agrícola é a história de uma educação que resgata os valores dos homens e mulheres do campo, colocados à margem do processo de desenvolvimento cultural, econômico e social. Uma educação que busca propor condições para que o jovem permaneça em suas propriedades com condições de acesso à educação, lazer, cultura e renda. Que propõe mudanças e transformações do meio.

            Enfim, com a Pedagogia da Alternância, períodos de permanência do estudante na escola seguidos de outros na propriedade rural, rompe-se com a ideia que os jovens do campo não necessitam de escolarização e profissionalização e que para estudar devam sair das suas localidades de origem.

            Por isso, convêm ressaltar que a educação ainda tem uma dívida grande com o homem e a mulher do campo. Nos documentos oficiais sobre educação no Brasil, a população rural não tem espaço. Ainda hoje, no meio rural brasileiro, segundo o IBGE (Censo/2000), o país conta com 13,7% da população rural acima de 15 anos, analfabeta. Mato Grosso do Sul está entre os Estados com maior concentração, somando um número de 28.466, numa taxa de 37% para o ensino fundamental e 47,2 % para o ensino médio.

            Permanece ainda a concepção de que a escola urbana é melhor do que a rural e no inicio do século XXI, faltam políticas para uma educação do campo de qualidade.

            Nesta perspectiva a Escola oferecerá o Curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico: Recursos Naturais – Educação Profissional Técnica de Nível Médio, como direito público ao homem e a mulher do campo, oferecendo-lhes opções de permanência no meio ou prosseguimento de estudos e construir a identificação com a sua luta histórica que contemple suas reais necessidades, voltada para o desenvolvimento do campo.

A Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues, conta hoje com 81 estudantes matriculados, oriundos de 13 municípios do Estado de Mato Grosso do Sul, abrangendo assentamentos rurais, comunidades tradicionais da agricultura famílias e aldeias indígenas. Para ilustração dos resultados nesta caminhada,

Quadro I – Estudantes Matriculados e Concluintes na EFAR por Gênero

Ano

Turma

Matriculado

Total

Concluinte

  

M

H

1996-1999

16

32

47

41

1997-2000

15

32

47

33

1999-2002

08

15

23

18

2000-2002

10

14

24

18

2001-2004

15

17

31

18

2002-2005

05

25

30

18

2003-2006

09

28

37

20

2004-2007

13

26

39

26

2005-2008

11

26

37

14

2006-2008

10ª

10

28

38

22

2007-2009

11ª

17

26

43

24

2008-2010

12ª

31

13

44

20

2009-2011

13ª

36

18

54

30

2010- 2012

14ª

35

17

52

19

2011-2013

15ª

39

20

59

22

2012-2014

16ª

36

19

55

38

2013-2015

17ª

08

26

34

34

2014-2016

18ª

10

30

40

18

2016-2017

19ª

31

56

87

47

2015-2017

20ª

18

28

46

18

2016-2018

21ª

12

35

47

16

2017-2018

22ª

17

49

66

 

2017-2019

23ª

13

33

46

 

2018-2020

24ª

05

39

44

 

Considerando as peculiaridades do campo e o trabalho já realizado pela EFAR, este curso se faz necessário, para o fortalecimento da Agricultura Familiar e da Reforma Agrária. Para isso, depende/necessita de projetos de educação do campo com promoção ao Desenvolvimento Sustentável, buscando qualidade de vida, geração de renda, produção no modelo de vida baseado na agricultura familiar.

  1. OBJETIVOS DO CURSO

2.1. Objetivo Geral do Curso

O principal objetivo do Curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico: Recursos Naturais – Educação Profissional Técnica de Nível Médio:

– Formar técnicos em agropecuária com ênfase em agroecologia visando promover o desenvolvimento sustentável do meio sócio-profissional com competência técnica e compromisso ético e sócio-político para atuarem em atividades de agricultura e pecuária.

2.2. Objetivos Específicos do curso

          O Curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico: Recursos Naturais – Educação Profissional Técnica de Nível Médio tem como objetivos específicos:

  1. a) Consolidar e aprofundar conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
  2. b) Preparar para o trabalho, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
  3. c) Promover junto aos estudantes a valorização do campo, do seu ambiente familiar e comunitário, seus valores e suas culturas;
  4. d) Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos na agricultura, pecuária, economia solidária, gerenciamento de pequenas propriedades, destinados a possibilitar que a agricultura familiar seja viável economicamente, com uso de técnicas adequadas para a recuperação e preservação do meio ambiente.
  1. REQUISITOS DE ACESSO

3.1. Ingresso

            Para ingresso no Curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico: Recursos Naturais – Educação Profissional Técnica de Nível Médio o (a) candidato (a) deve obedecer aos seguintes critérios:

  1. Ser preferencialmente filho(a) de agricultor(a) familiar, de assentado(a) e de comunidades tradicionais;
  2. Residir no campo;
  3. Ter concluído o Ensino Fundamental.

3.2. Matrícula

            A matrícula no Curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio será realizada por ano, fazendo-se necessária a apresentação de cópias e seus originais para conferência dos seguintes documentos:

  • Cópia da certidão de nascimento ou casamento;
  • Cópia da Carteira de Identidade (RG)
  • Cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
  • Comprovante de conclusão do Ensino Fundamental.
  • Comprovante de residência
  • Foto 3×4
  • Cartão do Sistema Único de Saúde – SUS

            A matrícula será cancelada quando realizada com documentos falsos.

            A matrícula poderá ser realizada por estudantes portadores de necessidades educacionais especiais e deficiências física, mental, visual e auditiva, haja vista que o presente Projeto tem como principio a inclusão de todos os cidadãos, independente da sua condição humana.

Para solicitação e deferimento da matrícula, somente a pedido da pessoa responsável, mesmo para o (a) jovem maior de 18 anos.

  1. PERFIL PROFISSIONAL

            Ao concluir o curso, o Profissional Técnico em Agropecuária, estará apto a dar prosseguimentos aos estudos ou empregos em áreas afins, bem como, atuar como agente de desenvolvimento local em sua comunidade, na luta pela e na terra e organização associativista, atendendo as peculiaridades da Agricultura Familiar.

           O Técnico em Agropecuária tem uma atuação muito abrangente como: planejar, executar, acompanhar e fiscalizar as fases dos projetos agropecuários; administrar propriedades rurais; elaborar, aplicar e monitorar programas preventivos de sanitização na produção animal, vegetal e agroindustrial; fiscalizar produtos de origem vegetal, animal e agroindustrial; realizar medição, demarcação e levantamento topográficos rurais e atuar em programas de assistência técnica, extensão rural e pesquisa, bem como, atuar em Propriedades rurais, Empresas comerciais, Estabelecimentos agroindustriais, Empresas de assistência técnica, extensão rural e pesquisa, Parques e reservas naturais.

 

4.1. Competência Profissional de conclusão dos Egressos do Curso

            Ao término do Curso o (a) estudante deverá ser capaz de:

  1. Selecionar e aplicar métodos com produtos naturais de erradicação e controle de pragas, doenças e plantas daninhas;
  2. Planejar e acompanhar a exploração e manejo do solo de acordo com suas características;
  3. Conceber, implantar e gerenciar sistemas de trabalho associativista e cooperativista;
  4. Planejar, organizar e acompanhar programas alternativos de nutrição e manejo em projetos zootécnicos;
  5. Planejar e acompanhar alternativas de otimização dos fatores climáticos e seus efeitos no crescimento e desenvolvimento das plantas e dos animais;
  6. Compreender o setor agrícola para influenciar na economia da comunidade rural;
  7. Elaborar e acompanhar projetos agropecuários;
  8. Prestar assistência técnica especializada para a Agricultura Familiar;
  9. Reconhecer aspectos históricos, geográficos e físicos das comunidades humanas;
  10. Elaborar e interpretar as leis da natureza, das ciências exatas e econômicas;
  11. Comunicar-se através das linguagens disponíveis com clareza e coerência de idéias e com argumentação adequada;
  12. Integrar-se e promover integração da sociedade camponesa à sociedade urbana;
  13. Usar as linguagens em diferentes situações ou contextos, considerando inclusive os interlocutores ou públicos;
  14. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas;
  15. Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade;
  16. Entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;
  17. Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para produção, análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos e tecnológicos;
  18. Apropriar-se dos conhecimentos da física, da química e da biologia, e aplicar esses conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural;
  19. Analisar qualitativamente dados quantitativos, representados gráfica ou algebricamente, relacionados a contextos socioeconômicos, científicos ou cotidianos;
  20. Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade;
  21. Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências naturais na sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;
  22. Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida;
  23. Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas, e aplicá-las a situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas;
  24. Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a identidade própria e a dos outros;
  25. Compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos fatores que nela intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos;
  26. Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos;
  27. Entender os princípios e a importância das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de equipe, e associa-las aos problemas que se propõem resolver.
  1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

            A Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues – EFAR utiliza como base metodológica a Pedagogia da Alternância. O funcionamento em regime de alternância de períodos de estudo, que consiste na organização da formação em espaços e tempos diferenciados, alternando períodos no centro educativo e períodos no meio sócio profissional familiar, variando sua duração de acordo com as peculiaridades de cada região.

Primeiro momento: no meio sócio profissional familiar, acontece à pesquisa e observação da realidade (busca de saberes e experiências).

            Segundo momento: no ambiente Escolar– realizam-se reflexões, problematizações e aprofundamentos (Sistematização dos Conhecimentos).

Terceiro momento: na prática, de volta ao meio sócio profissional – o jovem aplica seus conhecimentos, realiza novas experiência e pesquisas (confronto dos saberes teóricos com os saberes práticos).

5.1. Estrutura do Curso

            O curso está estruturado em 3 (três) anos, totalizando uma carga horária de 3.895 horas, sendo 300 horas de Estágio Profissional Supervisionado:

  • 1º ano: 220 horas, somando:

 860 horas na Sessão Escolar e

 360 horas na Sessão Familiar,

  • 2º ano: 320 horas, somando:

 860 horas na Sessão Escolar,

460 horas na Sessão Familiar, sendo 100 horas para realizar Estágio Profissional Supervisionado.

  • 3º ano: 420 horas, somando:

 860 horas na Sessão Escolar,

560 horas na Sessão Familiar, sendo 200 horas para realizar Estágio Profissional Supervisionado.

As aulas na Sessão Escolar acontecem por duas semanas, em regime de internato, somando no máximo 89 aulas por sessão, organizada em 04 aulas no período matutino, 04 no período vespertino e 01 no período noturno, sendo sessenta (60) minutos de duração. As aulas são oferecidas de segunda-feira a sábado da primeira semana e de segunda a sexta-feira da segunda semana.

As aulas na Sessão Familiar acontecem por duas semanas, no meio sócio profissional familiar, são cumpridas, de segunda-feira a sábado da primeira semana e segunda-feira a sexta-feira da segunda semana, somando no máximo 40 horas, exceto no 2º e 3º ano, quando estiver realizando estágio.

As atividades da sessão familiar serão organizadas conforme planejamento de cada estudante junto a sua família. As atividades encaminhadas para a Sessão Familiar ficam sob a responsabilidade do (a) professor (a) de cada disciplina. O (a) estudante que deixar de realizar as atividades dirigidas para a Sessão Familiar recebe falta correspondente ao número de aulas daquela disciplina, conforme determinada na matriz curricular.

O controle da realização das atividades é feito através de registro em documento próprio, denominado caderno de alternância.

Em atendimento ao Artigo 24 do Decreto n° 5296/2004 no Inciso 1° do item II e III, a Escola proporciona condições de acesso a todos os seus ambientes e proporcionará flexibilizações curriculares na metodologia de ensino, recursos didáticos e processos de avaliações adequadas, colocando a disposição dos educandos com deficiência ou com mobilidades reduzidas, ajudas técnicas que permitam o acesso às atividades escolares e administrativas em igualdade condições as demais pessoas.

 

 

5.2. Matriz Curricular                                

ÁREAS

DISCIPLINAS

1° ANO

2° ANO

3° ANO

CH TOTAL

SE

SF

TA

SE

SF

TA

SE

SF

TA

Ciências da  linguagem e códigos e suas tecnologias

Língua Portuguesa e Literatura

60

36

96

60

36

96

60

36

96

288

Língua Estrangeira Moderna – Espanhol*

20

09

29

20

09

29

58

Língua Estrangeira Moderna – Inglês

20

09

29

20

09

29

58

Artes

20

09

29

29

Iniciação a Pesquisa

20

09

29

20

09

29

20

09

29

87

Educação Física

20

20

20

20

20

20

60

Ciências da  natureza, matemática e suas tecnologias

Química

40

18

58

40

18

58

40

18

58

174

Biologia

40

18

58

40

18

58

40

18

58

174

Agroecologia

20

09

29

20

09

29

20

09

29

87

Agrometeorologia

20

09

29

29

Física

40

18

58

40

18

58

40

18

58

174

Matemática

60

36

96

60

36

96

60

36

96

288

Administração Rural

20

09

29

20

09

29

20

09

29

87

Desenho e Topografia

20

09

29

20

09

29

58

Construções e Instalações Rurais

20

09

29

20

09

29

58

Ciências humanas e suas tecnologias

História

40

18

58

40

18

58

40

18

58

174

Geografia

40

18

58

40

18

58

40

18

58

174

Sociologia

20

09

29

20

09

29

20

09

29

87

Filosofia

20

09

29

20

09

29

20

09

29

87

Estudos Regionais

20

09

29

20

09

29

20

09

29

87

Cooperativismo

20

09

29

20

09

29

58

Ciências agrárias e suas tecnologias

Agricultura

40

18

58

40

18

58

116

Cereais e Culturas Proteicas e Oleaginosas

40

18

58

58

Culturas Energéticas e Fibrosas e Culturas Perenes

40

18

58

58

Assistência Técnica e Extensão Rural

20

09

29

29

Projetos Agropecuários

20

09

29

40

18

58

20

09

29

116

Olericultura

40

18

58

58

Jardinagem

20

09

29

29

Fruticultura

40

18

58

58

Agroindústria

20

09

29

20

09

29

58

Irrigação e Drenagem

20

09

29

20

09

29

58

Mecanização Agrícola

20

09

29

20

09

29

58

Zootecnia

60

36

96

60

36

96

60

36

96

288

Pratica na Agropecuária

100

100

100

100

100

100

300

Estagio Profissional Supervisionado

100

100

200

200

300

TOTAL GERAL DE HORAS ANUAIS COM OPTATIVA

860

360

1220

860

460

1320

860

560

1420

3960

TOTAL GERAL DE HORAS ANUAIS

840

351

1191

840

451

1291

860

560

1420

3902

Legenda:      SE: Sessão Escolar       SF: Sessão Familiar     TA: Total Ano      CH: Carga Horária

* Língua Estrangeira Moderna – Espanhol é oferecida como segunda língua estrangeira de forma optativa

 

5.3. Ementa Curricular

 

5.3.1. Língua Portuguesa e Literatura

1º Ano: Comunicação, Cultura e Linguagem (Interpretação de textos, linguagem verbal e não-verbal). Processo de Comunicação, Língua, fala e níveis da fala, linguagem objetiva e subjetiva. Função da linguagem (Linguagem literária e não literária); Estilo de época e estilo individual; Trovadorismo (panorama histórico); Humanismo na literatura Portuguesa. Estrutura das palavras: elementos morfológicos ( substantivos e conceitos, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio). Processo de formação de palavras: derivação e composição. Período composto por coordenação. Gêneros literários: narrativo, lírico e dramático. Interpretação, produção, elaboração e construção de textos. Primeiras manifestações literárias no Brasil. O Barroco no Brasil. Arcadismo no Brasil e Portugal. Gêneros literários. Interpretação de fragmentos de obras literárias. Redação (gêneros e estrutura textuais, estrutura técnica, leitura e interpretação de tiras, charges, gráficos e símbolos). A importância da leitura; Técnica de leitura.

2º Ano: Comunicação Humana; O Barroco (panorama histórico-cultural, característica de literatura barroca, o barroco em Portugal e no Brasil); Figuras de Linguagem (O Neoclassicismo ou Arcadismo); Elementos e espécies de narrativa; Origem e evolução da língua Portuguesa; Morfologia (Estrutura e formação de palavras, Substantivo, Adjetivo, Artigo, Pronome, Numeral, Verbo, Categorias gramaticais invariáveis, Sintaxe de concordância); Interpretação, produção e elaboração de Textos; Redação; Romantismo; Realismo/Naturalismo; Simbolismo; Interpretação de fragmentos de obras literárias. Leitura dos clássicos literários; Elaboração e reestruturação de textos.

3º Ano: Semântica (homônimos, parônimos, antônimos, sinônimos); Termos da Oração (Sujeito e Predicado, Posição do sujeito na oração, Tipos de sujeito, Vocativos); Vícios e Figuras de Linguagem; Funções sintáticas do que e do se; Período Composto por Subordinação); Pontuação; Crase; Concordância; Fonética; Estudo, interpretação e produção de textos; Redação. Produção de jornal.

Referências bibliográficas:

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. 13 ed. São Paulo: 2002.

VEIGA, José Eli da. Cidades imaginárias: o Brasil é menos urbano do que se calcula. Campinas: Autores Associados, 2002.

TUFANO, Douglas e SARMENTO, Leila Lauar. Português. São Paulo: Ed. Moderna, 2004.

CAMPEDELLI, S. Y. SOUZA. J. B.. Produção de Textos e Gramática. São Paulo:  Editora Saraiva. 2002.

5.3.2. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol

1º Ano: Origem e Importância da Língua Espanhola na América Latina; Fonética; Interpretação e tradução (texto, música, poesia, mensagem); Plural (substantivos, adjetivos e futuros); Diálogo.

2º Ano: Preposição; Pronomes (possessivo, demonstrativo, indefinido, interrogativo e pessoal); Substantivos e adjetivos; Verbos (presente, futuro,  pretérito perfeito e pretérito imperfeito, condicional e outras formas compostas); Advérbios; Pronomes; Interpretação de texto.

Referências bibliográficas:

MARTIN, Rodrigues Ivan. Espanhol. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2007.

GARCIA, Maria De Los Àngeles J. & HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Español sin fronteras. Curso de lengua espanhola volumem 2. São Paulo: Scipione, 2002.

ALVES, Adda-NAri M. & MELLO, Angélica. Mucho: español para brasileños. 2ª. Ed. São Paulo: Moderna, 2004.

5.3.3 Língua Estrangeira Moderna Inglês

1° ano: Origem e Importância do Inglês na America do Norte; Verbos, tempos verbais, expressando gosto ou repugna, perguntas, prefixos e sufixos, formações de advérbios, Pronomes possessivos e adjetivos verbos de modo, horário, datas e dias, contáveis e incontáveis, verbos auxiliares, estruturas verbais, adjetivos, comparativos e superlativos, pronome relativo, também haverá interpretação de texto

2° ano: Verbos modais auxiliares, presente perfeito em contraste com passado simples, presente continuo, estruturas na voz passiva, discurso indireto, pronomes relativos, sentenças condicionais, sentenças condicionais, formas verbais usadas para expressar futuro, revisão geral.

Referências Bibliográficas:

LECKIE, Ross. Aníbal. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. 246p. ISBN 85-00-01315-X

MARQUES, Amadeu. Basic english. 1991.

MAFLA BUSTAMANTE, Cecilia. Ari-sí-yes: analisis linguístico y evaluación de las traducciones de huasipungo al inglés. Quito, Equador: Ediciones Abya-Yala, 2004. 208 p. ISBN 9978-22-462-9.

5.3.4. Arte

1º ano: Viver e Reviver nossa Arte com Arte; Conceito do que é Arte; Analisar e refletir sobre os diferentes processos de arte; Manifestações sócio-culturais e históricas, através de desenhos, fotografias, figuras, pinturas, instrumentos, artesanatos; dramatizações e  danças.

Referências bibliográficas:

XAVIER, Natália. AGNER, Albano. Viver Com Arte Educação Artística – Educação Artística. São Paulo: Editora Ática. 1985.

BOGO, Ademar. Gerações: coletânea de poesias. Caderno de Cultura nº 1. São Paulo: ANCA, 2002.

BOGO, Ademar. O MST e a cultura. Caderno de Formação nº 34. São Paulo; ANCA, 2000.

 

5.3.5. Iniciação à Pesquisa

1º Ano: Escola Família Agrícola: metodologia de trabalho e a necessidade de organizar o tempo para estudo. Organização estética de apresentação dos trabalhos. Normas da ABNT. EFA e pesquisa. Conhecimento científico e conhecimento popular. Leitura e formas de leitura. Formas de Escrita: carta, ata, relatório, resumo descritivo, resumo informativo, resumo crítico, resenha, síntese. Pesquisa: uso, seleção, manuseio e preparação de materiais didáticos.

2º Ano: Método e metodologia (seminário, reunião, palestra, congresso, conferência, etc.). Produção: ofícios; requerimento, curriculum vitae, fichamento, periódicos. Elaboração do Projeto Profissional do Jovem-PPJ e Projeto de Pesquisa e Experimentação Técnico Pedagógico – PPETP. Normas da ABNT para produção de textos científicos. Organização do estágio social. Estágio Social: apresentação.

3º Ano: Fontes de pesquisa: como pesquisar. Referências e citações bibliográficas. Tabelas e quadros. Leitura técnica de livros: fichamento. Sistematização e apresentação do PPETP.

Referências bibliográficas:

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Cientifica. São Paulo: Atlas, 1994.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 5º Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2001.

MST. O MST e a pesquisa. Cadernos do ITERRA, ano I nº3. Veranópolis – RS, ITERRA, 2001.

 

5.3.6. Educação Física

1º Ano: Importância da Educação Física (a necessidade do treinamento, a concentração do atleta); História da Educação Física; Recreação e Jogos (importância dos movimentos, importância das brincadeiras, importância do relaxamento).

2º Ano: A Ginástica; Os Jogos; história do atletismo; história dos jogos olímpicos: esporte e cultura; movimento e equilíbrio; corrida do revezamento; história: recordes dos saltos; história: os ases da corrida; aquecimento muscular; Técnicos de Futebol;

3º Ano: Exercícios Físicos; Treinamento de Futebol e Voleibol de Areia; Exercícios de concentração; Exercícios de relaxamento; Capoeira; Jogos de Futebol; Jogos de Voleibol de Areia.

Referências bibliográficas:

MEDINA, João Paulo. Educação Física: cuida do corpo e da mente. Mimeo.

NEIRA, E marcos Garcia. Educação Física na Adolescência. São Paulo: Phorte Editora, 2000.

MARINHO, Inesil Penna.  História da Educação Física. São Paulo: Cia do Brasil, 1980.

 

5.3.7. Química

1° Ano: Introdução ao estudo da química: transformações químicas, início dos estudos em química, como a química acontece atualmente; Matéria e energia: matéria, corpos e objetos; misturas; transformações da matéria; matéria e energia; desdobramentos de misturas; Estrutura atômica: modelos atômicos de Thompson, Rutherford e Rutherford-Bohr; conceitos fundamentais; evolução do modelo atômico. Classificação periódica dos elementos. Ligações químicas: ligação iônica e covalente; forças ou ligações intermoleculares. Funções inorgânicas: ácidos, bases, confronto entre ácidos e bases; escala de pH; pH de solos; sais, óxidos. Reações químicas: classificação e balanceamento das reações químicas. Leis das reações químicas. Estudo físico dos gases. Cálculos químicos. Química inorgânica descritiva.

2° Ano: Soluções: dispersão e concentração das soluções; soluções coloidais. Propriedades coligativas: tonometria, ebuliometria, criometria e osmometria. Termoquímica: o porquê das trocas de calor nas reações químicas; entalpia; equação termoquímica. Cinética química: velocidade media das reações. Equilíbrio químico: constante e deslocamento do equilíbrio; equilíbrio iônico, hidrólise. Eletroquímica: pilhas e eletrólise. Radiatividade: efeitos das radiações; elementos químicos radiativos.

3° Ano: Introdução ao estudo da química orgânica: estudo do carbono. Funções orgânicas: hidrocarbonetos, funções oxigenadas, funções nitrogenadas, outras funções, funções mistas e série orgânica. Isomeria: isomeria plana e espacial. Reações orgânicas: caráter básico e ácido dos compostos orgânicos; tipos de reações orgânicas. Compostos orgânicos naturais. Polímeros.

Referências bibliográficas:

SARDELLA; Antonio. Curso completo de química – volume único. São Paulo: Editora Ática, 1998.

FELTRE; Ricardo. Química. São Paulo: Editora Moderna, 1994, vols. 1 e 2.

USBERCO, João & SALVADOR, Edgard. Química – química orgânica 3. São Paulo: Editora Saraiva, 1995, 1 ed.

LEMBO, A. & SARDELLA, A. Química. São Paulo: editora Ática, 1987, vol. 1.

 

5.3.8. Biologia

1° Ano: Introdução ao estudo de Biologia; Características gerais dos seres vivos; Componentes dos seres vivos; Teorias sobre a origem da vida; Origem dos primeiros seres vivos; Teoria celular; Tipos celulares; Introdução ao estudo da célula; Membranas celulares; Citoplasma – Citoesqueleto; Organelas citoplasmáticas; Síntese, transporte e armazenamento de substâncias; Metabolismo energético; Núcleo; Ciclo celular; Duplicação do DNA e síntese protéica; Gametogênese e fecundação; Desenvolvimento embrionário dos vertebrados (Anfioxo, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos); Histologia animal; Tecido epitelial; Tecido conjuntivo; Mecanismos de defesa do organismo; Mecanismos de cicatrização; Tecido muscular; Mecanismo de contração muscular; Tecido nervoso; Histologia vegetal.

2° Ano: Classificação dos seres vivos; Nomenclatura científica; Os cinco reinos + vírus; Doenças virais; Reino monera; Doenças bacterianas; Reino protista; Doenças causadas por protozoários; Reino fungi; Doenças causadas por fungos; Reino Plantae – características gerais e sistemática; Grupos vegetais; Reino Plantae – Absorção, transporte e transpiração da água no vegetal; Obtenção de energia da planta; Crescimento vegetal; Reino Animalia – características gerais e sistemática; Grandes grupos animais; Anatomia e fisiologia comparadas; Sistemas fisiológicos animais.

3° Ano: Genética: O surgimento da genética; Os experimentos de Mendel; Primeira lei de Mendel; Segunda lei de Mendel; Probabilidade e heredrogramas; Interações entre genes complementares; Interações gênicas quantitativas; Relações entre sexo e herança genética; Ligação, recombinação e mapeamento genético; Doenças genéticas; Variações cromossômicas; Variações cromossômicas e a evolução. Evolução: Origens do pensamento evolutivo; Evidencias da evolução; Bases genéticas da teoria da evolução; Fatores evolutivos e o surgimento de novas espécies; Evolução humana; Ecologia: Estudo dos ecossistemas; Dinâmica das populações; Relações ecológicas; Comunidade e sucessão ecológica.

Referências bibliográficas:

FISP, CIESP, et al. Telecurso 2000; Biologia. volume 1 e 2  São  Paulo: Globo, 2000

MARCONDES, Ayrton, Biologia. Volume Único. São Paulo: Atual, 1998

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Atual. Volume Único. São Paulo: Ática, 1995

FIESP, CIESP, et. al. Telecurso 2000: Biologia. 1e 2. São Paulo: Globo, 2000.

MACEDO, Magno Urbano e Carvalho, Antônio. Coleção Horizontes. Biologia. Curso Completo São Paulo: lobo, 2000

 

5.3.9. Agroecologia

1º Ano: Introdução ao estudo da agroecologia: histórico, conceitos e princípios. Práticas conservacionistas e técnicas agroecológicas: adubação verde, minhocário, composto, compostagem, biofertilizante e caldas.

2º Ano: Manejo agroecológico dos sistemas de produção: orgânico, biodinâmico, biológico e ecológico.

3º Ano: Sistemas de produção agroecológico: permacultura, regenerativo e sustentável.

Referências bibliográficas:

SPAROVEK, Gerd. A qualidade dos assentamentos da Reforma Agrária brasileira. São Paulo: Páginas & Letras, 2003.

SEM, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia das Letras, 2000.

PRIMAVESI, Ana. Manejo Ecológico de Pragas e Doenças: técnica alternativa para a  produção  agropecuária  e  defesa  do  meio  ambiente. São Paulo: Nobel, 1994.

 

5.3.10- Agrometeorologia

1º ano: Introdução à Agrometeorologia. Elementos de clima. Noções de cosmografia. Caracteres espectrais da radiação solar. Balanço de energia radiante. Balanço de energia global. Temperatura do ar. Temperatura do solo. Umidade do ar. Condensação do vapor d’água. Precipitação. Geada. Evaporação e evapotranspiração. Balanço hídrico.

Referências bibliográficas:

BISCARO, G. A. Meteorologia Agrícola Básica. Cassilândia. Gráfica e Editora União, 2007. 86p.

PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P. C. Agrometeorologia. Fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Agropecuária. 2002. 478p.

PEREIRA, A. R.; VILLA NOVA, N. A.; SEDYIAMA, G. C. Evapo(transpi)ração. Piracicaba: FEALQ. 1997. 183p

 

5.3.11. Física

1º Ano:O que é Física? Grandezas físicas e unidades fundamentais; Leis de Newton; Leis de Kepler; Medidas de intervalos de tempo e de comprimento; Descrição de movimentos; movimento e repouso; partícula ou ponto material; trajetória (velocidade média, aceleração média, movimento acelerado e retardado); Movimento uniforme (UM) e Movimento uniformemente variado (MUV); Cinemática vetorial.

2º Ano: Leis de Newton (força, peso e massa); Plano Inclinado; Energia, Trabalho e Potência; Alavancas e Roldanas; Energia (potência, cinética, mecânica); Temperatura; Dilatação Térmica; Calor; Ondas; Corrente Elétrica; Resistores; Geradores; Circuito Simples; Interação entre Cargas Elétricas; Campo Elétrico; Capacitores; Receptores.

3º Ano: Ondas (movimento dos pontos de onda, equação e relação fundamental, interferências, onda estacionária); Acústica (velocidade de propagação do som, reforço, eco, cordas vibrantes, efeito Doppler); Eletrostática (carga elétrica,  processos de eletrização, campo potencial elétrico); Hidrostática (densidade, absoluta de um corpo, pressa, experiência de Torricelli, princípio de Arquimedes,  corpos totalmente e parcialmente imersos).

Referências bibliográficas:

PARANÁ, Djalma Nunes. Física Para Ensino Médio. Volume único. São Paul: Ática, 1999.

MACEDO, Magno Urbano e CARVALHO, Antonio. Coleção Horizontes: Física. Curso Completo, São Paulo: IBEP, 2000.

SAMPAIO & CALÇADA. Física. Coleção Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2003.

UENO, Paulo. Física. Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática.

CARRON, Wilson & GUIMARÃES, Osvaldo. Física. 2º. Volume. São Paulo: Moderna, 2003.

MÁXIMO, Antonio e ALVARENGA, Beatriz. Física. São Paulo: Scipione, 2004.

 

5.3.12. Matemática

1º Ano: Conjuntos Numéricos; Operações com Conjuntos (adição, subtração, multiplicação, divisão); Funções; Funções do 2º Grau; Função Exponencial; Função Logarítmica; Matemática Financeira (lucro, prejuízo, descontos, juros simples e compostos, porcentagem, regra de três); Geometria (cálculos de áreas e perímetros).

2º Ano: Progressão aritmética (termo geral, soma dos termos da PA finita); Progressão geométrica (termo geral, soma dos termos da PG finita, soma dos termos da PG infinita, produtos dos termos da PG); Trigonometria (relações métricas no triângulo retângulo, círculo trigonométricas, funções trigonométricas, gráficos das funções trigonométricas, funções trigonométricas inversas, fórmulas de transformação); Matrizes (definição, operações, matriz transporta, matriz inversa); Determinantes (definição); Sistemas Lineares (definição); Binômio de Newton (termo geral, soma dos termos); Análise combinatória e probabilidade (problemas de contagem, permutação, arranjo simples, combinação).

3º Ano: Geometria espacial (retas e planos no espaço, distâncias, ângulo de uma reta com um plano, diedros, triedros, poliedros – definições, pirâmides, prismas, paralelepípedos, cilindro, cone, esfera); Geometria analítica(ponto, reta, plano, circunferência, elipse, parábola, hipérbole); Polinômios(definição, operações, fatoração); Números Complexos(forma algébrica, operações, forma trigonométrica); Equações Polinomiais, propriedades, cálculos de raízes(reais e complexas), teorema das raízes racionais.

Referências bibliográficas:

MARCONDES, GENTIL E SÉRGIO. Matemática. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2000.

SILVA, Jorge Daniel & FERNANDES, Valter dos Santos. Matemática. São Paulo: Horizontes.

RIBEIRO, Jacson. Matemática: ciência e linguagem. São Paulo: Scipione, 2007.

BARRETO FILHO, Benigno & SILVA, Cláudio Xavier. Matemática. Coleção Aula por Aula. 1ª. Série. São Paulo, 2003.

BARRETO FILHO, Benigno & SILVA, Cláudio Xavier. Matemática. Coleção Aula por Aula. 2ª. Série. São Paulo, 2003.

BARRETO FILHO, Benigno & SILVA, Cláudio Xavier. Matemática. Coleção Aula por Aula. 3ª. Série. São Paulo, 2003.)

 

5.3.13. Administração Rural

1º Ano: Introdução; Conceitos; Patrimônio: conceito e definição, bens, direitos, obrigações, formação do patrimônio, capital, origem e aplicação dos recursos: passivo – origem dos recursos; ativo – aplicação dos recursos; Contas: Classificação das contas, Noções de débitos e créditos, Plano de contas.

2º Ano: Custos hora de máquina e equipamentos agrícolas, trator; arado; grade; semeadeira; adubadeira; operador, de produção para Agricultura, produção de leite, produção de bezerros, observações e critérios para o cálculo do custo de produção: custos variáveis; custos fixos, remuneração de fatores, custos de produção por hectare das culturas: do milho; do arroz; da soja; do feijão; da cana-de-açúcar; do pastejo rotativo; Orçamento; Fluxo de caixa; Análise técnico-econômica da empresa rural; Crédito rural; Proagro.

3º Ano: Conceitos; Economia do setor primário; Mercado agrícola (Mercado externo, Mercado interno, Produção agrícola e problemas de mercado, Estrutura de mercado); Importância da Administração Rural; Campo de ação da Administração Rural; Objetivos da Administração Rural; Áreas e funções da Administração; Planejamento; Fatores de produção; Estrutura da propriedade; Inventário; Recursos naturais; Processo de produção; Medidas de resultados técnicos e econômicos; Sistemas produtivos rentabilidade na agricultura; Medidas de resultados técnicos e econômicos; Desenvolvimento de habilidades de cálculos; Marketing.

Referências bibliográficas:

MORAIS, Robson Luís de.  Et  all. Administração RuralGoiana: EMATER-GO, 1997. BONACCINI, Luciano Alfredo. A nova empresa rural: como implantar um sistema simples e eficiente de gestão. Cuiabá: SEBRAE, 2000.

MARION, José Carlos. Contabilidade Rural. São Paulo: Atlas, 2006.

DORNBUSCH, R. Macroeconomia. 5ª. Edição. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 2004.

LANZANA, A E T. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MONTORO FILHO, A. F. et al. Manual de Economia. 3ª. Edição. São Paulo: Saraiva, 1998.

 

5.3.14. Desenho e Topografia

2º Ano: Introdução; Definição e Objetivos; Divisão da Topografia; Conceitos gerais; Limite da Topografia; Figuras geométricas; Cálculo de área; Medidas agrárias e regionais; Medidas lineares; Medidas de superfície; Medidas angulares; Escala; Legendas, Normas e Conversão; Desenho técnico; Instruções básicas para um bom desenho; Materiais de desenho; Mapas e croquis da propriedade; Interpretação de mapas em distância e relevo; Plantas; Planimetria e Altimetria; Material de campo; Aparelhos de precisão (Teodolito, Nível de precisão, Balizas; Mira falante ou estádia, Trena, Caderneta de agrimensor, Piquetes, Bússolas, Caderneta de campo); Determinação das curvas de nível (Cálculo da declividade, Uso do Nível de Mangueira, Uso do Nível pé-de-galinha, Uso do Nível ótico).

3º Ano: Rumos e Azimutes (Definições, Aplicações, Transformações); Planimetria; Altimetria; Medição de distâncias; Medição de ângulos; Medição de áreas); Métodos de Levantamentos Topográficos( Levantamentos Planimétricos, Tipos de levantamentos, Cálculo de poligonais, Caderneta de levantamento planimétrico); Levantamentos Altimétricos (Nivelamento geométrico composto, Demarcação de curva de nível, Planialtimetria); Cálculo da área; Produto final de um levantamento Planialtimétrico; Estudo da planta topográfica; Demarcação de terraços.

Referências bibliográficas:

SANTIAGO, Antero da Costa. Guia do Técnico Agropecuário: Desenho e Topografia. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1982.

ERBA, D. A. Topografia para estudantes de arquitetura, engenharia e geologia. São Leopoldo: Unisinos, 2003.

MONICO, J.G. Posicionamento pelo NAVSTAR-GPS: descrição, fundamentos e aplicações. São Paulo: Unesp, 2000.

SMANIOTTO, R. S.. Cartografia básica. Campo Grande: UCDB, 2006. disponível em www.ucdb.br/docentes/celsors/publicações.

BORGES, A.C. Exercícios de topografia. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1995.

BRANDALIZE, M. C. B. Topografia. Curitiba: PUC, 2002. disponível em www.topografia.com.br/br/informacao/download.asp.

BRUNETTI, M. Cartografia. Curitiba: Sagres, 1994.

OLIVEIRA, C. Curso de cartografia moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 1995.

PINTO, L. E. K. Curso de topografia. Salvador: UFBA, 1992.

PONTES, A. M. e A. DOUBEK. Topografia. Curitiba: DAST, 1981.

 

5.3.15. Construções e Instalações Rurais

2º Ano: Planejamento de construções e instalações rurais; Materiais de construções; Telhados; Esquadrias; Acabamento; Pinturas; Instalações (Instalações hidráulicas – sanitárias, Instalação elétrica); Planejamento da obra (Plantas, Memorial descritivo, Orçamento). Planejamento da obra (Plantas, Memorial descritivo, Orçamento, terreno, Escolha, Preparo).

3º Ano: Construções básicas: PROJETOS (Privadas e banheiros, Residências rurais); Obras Zootécnicas (Instalações para bovinos, Instalações para suínos, Instalações para aves).

Referências bibliográficas:

ROCHA, José Luís Vasconcelos da; ROCHA, Luiz Antonio R.; ROCHA, Luiz Alberto R. Guia do Técnico Agropecuário: Construções e Instalações Rurais. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1982.

LEI N° 9.279/96 Lei da Propriedade Industrial.

BRASIL. Código Civil. 2003.

BRASIL. Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília. Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Código de Defesa do Consumidor. Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e Publicações. Brasília – DF, 2000.

INPI Instituto Nacional da Propriedade Intelectual. Código de Serviços Prestados pelo INPI. 2004. disponível em: www.inpi.gov.br.

 

5.3.16. História

1º Ano: Reflexão sobre a história. Sentido da história. Periodização histórica. História da Pedagogia da Alternância: como começou, o que é PA, Instrumentos pedagógicos, EFAs no mundo, Brasil e MS, mecanismos da Alternância. Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues: histórico. Pré-História Geral: Paleolítico, Neolítico, Idade dos Metais,  Civilização. Pré-História Brasileira. Ocupação da América. Mesopotâmia: Povos mesopotâmicos, Sociedade, Economia. Cultura. Hebreus, Fenícios e Persas. Egito: Egito Antigo, evolução política, sociedade, economia, cultura. Grécia: características, Período Micênico, Período Arcaico, Período Clássico, Período Helenístico, economia. Herança Cultural Grega: Cultura Grega; Cultura Helenística. Roma: Itália Antiga, Roma, Monarquia, República, Império, Produção Econômica. Herança Cultural Romana: Cultura Romana, Direitos e Artes, Pão e Circo, Religião. Bizâncio: Civilização Bizantina, Era de Justiniano, Economia e Sociedade, Cultura. Islão: Origens do Islamismo; Doutrina Islâmica; Expansão e declínio Mulçumano; Economia; Cultura. Invasões Bárbaras e império Carolíngio. Bárbaros. Germanos. Francos. Império Carolíngio. Sistema Feudal: Feudalismo; Política; Sociedade; Economia; Igreja Católica. Inquisição. Cruzadas. O Fim da Idade Média. Baixa Idade Média. Cultura Medieval.

2º Ano: Estado Moderno. Absolutismo Monárquico. Expansão e conquista da América: Expansão Marítimo- comercial; Navegações portuguesas; Navegações Espanholas. Expansão e conquista da América. O “descobrimento do Brasil”: início da conquista. Navegações Francesas, Inglesas e Holandesas. O Impacto da Conquista. Conquista ou descobrimento? Visão dos vencedores: os Europeus. Visão dos Vencidos: os Indígenas. Renascimento: Mentalidade Moderna. Renascimento. Renascimento Artístico. Renascimento Científico        . Reforma e Contrarreforma: Críticas á Igreja. Reforma Luterana. Reforma Calvinista. Reforma Anglicana. Contrarreforma. Mercantilismo e o sistema colonial: Mercantilismo. Sistema Colonial. Brasil – Administração Colonial: Período Pré-colonizador; Colonizar o Brasil. Capitanias Hereditárias. Governo-Geral. Mudanças Político-administrativas. Brasil – economia Colonial: Exploração do Pau-Brasil. empresa açucareira e tráfico negreiro. Pecuária. Domínio Espanhol e Brasil Holandês: Domínio Espanhol. Conquista Holandesa. Expulsão dos Holandeses. Brasil: expansão territorial: Conquista de território. Tratados e fronteiras. Brasil: Mineração: Sonho dourados. Administração das Minas. Crise da Mineração. Brasil: Sociedade Colonial: Formação do povo. O Índio. O Negro. O Branco. Domínio Católico. Sociedade Açucareira. Sociedade Mineradora. Revolução Inglesa: Origens da revolução. Processo revolucionário. Conseqüências da revolução. Iluminismo: Pensamento Burguês. Pensadores Iluministas. Despotismo esclarecido. Revolução Industrial: avanços técnicos e industrialização; progresso capitalista; novas ideologias. A independência dos Estados Unidos: Conflitos colônia metrópoles. Guerra pela independência. Revolução Francesa: Crise do antigo regime. Processo revolucionário. Era Napoleônica e o congresso de Viena. Brasil: Crise do Sistema Colonial: contradição do pacto colonial. Conjuração Mineira. Conjuração Baiana.

3º ano: Independência do Brasil e dos países da América Latina: Fim do sistema colonial. Independência das colônias espanholas. Independência do Brasil. Revoluções Européias: Nacionalismo e unificação. Nova onda de revolução. Revoluções liberais na França. Unificação Italiana. Unificação Alemã. Comuna de Paris. Expansão Imperialista: Crescimento Capitalista; neocolonialismo e imperialismo. Dominação da África e da Ásia. Imperialismo Americano. Desenvolvimento dos Estados Unidos. Conquista do Oeste. Guerra da Secessão. Brasil Primeiro Reinado: Consolidar a Independência. Primeira constituição Brasileira. Confederação do Equador. Guerra Cisplatina. Abdicação de Dom Pedro I. Brasil – Período Regencial: Situação Política. Fases do Período Regencial. Revoltas Provinciais. Brasil – Segundo Reinado: Situação Política. Revolução Praieira. Política Externa do Segundo Reinado. O País de transforma. Expansão do café. Crescimento da indústria. Abolição da escravatura. Queda da monarquia. Brasil República: Governo Provisório. Governo de Deodoro da Fonseca. Governo de Floriano Peixoto. Governo de Prudente de Morais. Primeira Guerra Mundial: Situação conflituosa. Primeira Guerra. Pós-Guerra. Revolução Russa: Império Russo até 1917. Revolução Russa de 1917. Consolidação do Poder Soviético. Brasil – República Velha: República Velha. Situação Política. Situação Econômica. Brasil – Revoltas na república velha; Respostas contra a miséria. Revoltas messiânica. Revolta da Vacina. Revolta da Chibata. Tenentismo. Semana de Arte moderna de 22.  Crise do Capitalismo e regimes autoritários: Década de 20. Ano de 1929. Avanço dos regimes totalitários. Segunda Guerra Mundial: Caminho da Guerra. Segunda Guerra Mundial. Pós-Guerra. Brasil: Era Vargas: Agonia da republica Velha. Governo Provisório. Governo Constitucional. Governo Ditatorial. O Fim da era Vargas. Brasil: período democrático: Constituição de 1946. Governo Dutra. A volta de Getúlio Vargas. Governo Juscelino. Jânio Quadros. Governo João Goulart. Descolonização e Conflitos Regionais: Processo de descolonização. Independência dos países africanos. Independência dos países africanos e Oceania. Conflitos regionais. Terceiro Mundo: Ricos e pobres. Dependência. Crise do Socialismo Autoritário: Socialismo. União Soviética. Europa Oriental. China. Cuba. Primeiro Mundo e Globalização Econômica: Países Capitalistas Centrais. Estados Unidos. Europa Ocidental. Japão. Sistema Mundo. Brasil: Ditadura Militar: Militares do Poder. Governo de Castelo Branco. Governo de Costa e Silva. Governo Médici. Governo Geisel. Governo Figueiredo. Balanço Socioeconômico do período 1964-1985. Brasil Contemporâneo: Fim da Ditadura Militar. Governo José Sarney. Governo Collor. Governo Itamar Franco. Governo Fernando Henrique Cardoso. Governo Lula.

Referências bibliográficas:

PEDRO, Antonio. História da Civilização Ocidental integrada: Geral e Brasil. FTD, São Paulo,1997.

FARIA, Ricardo de Moura; MARTINS, Adhemar Marques; BERUTI, Flávio Costa. História. Minas Gerais: Le 1989.

SANTIAGO, Pedro. Por Dentro da História. São Paulo: Escala, 2005.

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2005.

MENDES, Gilda Cristina Falleiros. Conhecendo o Mato Grosso do Sul: conhecimentos históricos e geográficos. São Paulo: Ática,1997.

VICENTINO, Cláudio. História Geral. Col. Novos Tempos. São Paulo: Scipione, 2000.

MORISSAWA, Mitsue. A história da luta pela terra e o MST. São Paulo: Expressão Popular, 2001.

FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2003.

STEDILE, João Pedro & FERNANDES, Bernardo Mançano. Brava Gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1996.

AZEVEDO, Gislaine & SERIACOPI, Reinaldo. História. Série Brasil. São Paulo: Ática, 2005.

MIRANDA, Renan Garcia & CAMPOS, Flávio de. A escrita da História. São Paulo: Escala Educacional, 2005.

GRESSLER, Lori Alice et. all. História e Geografia do Mato Grosso do Sul. São Paulo: FTD, 2005.

 

5.3.17. Geografia

1º Ano: Fundamentos da Cartografia; Orientação e Localização; Representação da Superfície Terrestre; Escalas dos mapas; Tecnologia aplicada à cartografia; Estrutura interna da Terra; Placas tectônicas; Estruturas de Relevo; Tipos de Rochas; Solos; Hidrografia; Climas e mudanças climáticas; Formações vegetais; Modo de Produção Primitivo; Modo de Produção escravista; Modo de Produção Asiático; Modo de Produção  Feudalista; Modo de Produção  Capitalista; Modo de Produção  Socialista; Exclusão: a outra face da globalização; Economia Solidária – uma alternativa; Reforma Agrária  no Brasil e em MS; A Importância da Agricultura; A Agriculturas Moderna e o Agrário Tradicional;  O poder do alimento e a fome;  A tecnologia na agricultura; Os sistemas agrícolas: rotação de terras e de culturas; A produção agrícola no mundo; A agropecuária e o comércio mundial.

2º Ano: Localização, estrutura geológica e classificação do relevo brasileiro; Bacias Hidrográficas do Brasil; Dinâmica climática e classificação dos climas do Brasil; Biomas brasileiros; Dinâmica Populacional; Formação da população brasileira; Movimentos populacionais e urbanização do Brasil; Aspectos econômicos e populacionais do Brasil; Espaço produtivo rural; A produção agrícola no mundo, no Brasil em Mato Grosso do Sul; A exportação agrícola brasileira; A pecuária no Brasil e em MS; A questão da terra no Brasil e em MS; O trabalhador rural; A ação do MS; Reforma Agrária no Brasil e em Mato Grosso do Sul; Regionalização oficial do Brasil; Características gerais das Grandes regiões brasileiras: (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul)

3º Ano: Regionalização em continentes; Países desenvolvidos e subdesenvolvidos; Origem do Capitalismo e Socialismo; Geopolítica e economia do período pós-Segunda Guerra; Guerra Fria: Competição pela liderança do mundo. A divisão do mundo em blocos econômicos. Mundialização do capitalismo. Transnacionais; Conflitos Mundiais: questões étnicas, sociais, econômicas e fronteiriças.  Terrorismo; A revolução Tecnológica e a formação do espaço global.

A produção agrícola no mundo; A agropecuária e o comércio mundial; agropecuária na América; agropecuária na Europa, agropecuária na Ásia, agropecuária na África, agropecuária na Oceania; Agropecuária no Brasil – a agricultura brasileira, os principais produtos da agricultura brasileira, a agricultura dos brasileiros fora do Brasil, a questão da terra no Brasil; A tecnologia na agricultura – a genética vegetal, a solução da biotecnologia, um problema para o futuro, outras tecnologia.

Referências bibliográficas:

BOLIGIAN, Levon e ALVES, Andressa. Geografia: Espaço e Vivência. São Paulo: Atlas, 2006.

MÉDICE, Miriam de Cássia & ALMEIDA, Miriam Lino de. Geografia: a nova ordem mundial. Módulo 1. São Paulo: Nova Geração: 2005.

MÉDICE, Miriam de Cássia & ALMEIDA, Miriam Lino de. Geografia: A globalização Econômica. Módulo 2. São Paulo: Nova Geração: 2005.

MÉDICE, Miriam de Cássia & ALMEIDA, Miriam Lino de. Geografia: A população Mundial. Módulo 3. São Paulo: Nova Geração: 2004.

MÉDICE, Miriam de Cássia & ALMEIDA, Miriam Lino de. Geografia: Economia Agrária. Módulo 4. São Paulo: Nova Geração: 2000.

MÉDICE, Miriam de Cássia & ALMEIDA, Miriam Lino de. Geografia: Os recursos minerais. Módulo 5. São Paulo: Nova Geração: 2002.

MÉDICE, Miriam de Cássia & ALMEIDA, Miriam Lino de. Geografia: Economia Urbano Industrial. Módulo 6. São Paulo: Nova Geração: 2002.

GRESSLER, Lori Alice et. all. História e Geografia do Mato Grosso do Sul. São Paulo: FTD, 2005.

SENE, Eustáquio de & MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2001.

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2004.

 

5.3.18. Sociologia

1º Ano: Introdução à sociologia: O estudo da Sociologia; a produção social do conhecimento. A sociedade dos indivíduos: o indivíduo, sua história e a sociedade: nossas escolhas, seus limites e repercussões. Das questões individuais as questões sociais. O processo de socialização: o que nos é comum; as diferenças no processo de socialização; tudo começa na família. Indivíduo e sociedade: Karl Marx, os indivíduos e as classes sociais; Émile Durkheim, as instituições e o indivíduo; Max Weber, o indivíduo e a ação social; Norberto Elias e Pierre Bourdieu, a sociedade dos indivíduos. Trabalho e Sociedade: O trabalho nas diferentes sociedades: a produção nas sociedades tribais; escravidão e servidão; a base do trabalho na sociedade moderna. Trabalho na sociedade moderna capitalista: Karl Marx e a divisão social do trabalho. Émile Durkheim e a coesão social. Fordismo-taylorismo: uma nova forma de organização do trabalho. As transformações recentes no mundo do trabalho. A sociedade salarial está no fim? A questão do trabalho no Brasil: As primeiras décadas depois da escravidão. Acabou a escravidão? A situação do trabalho nos últimos sessenta anos. Desemprego.

2º Ano: Estrutura social e as desigualdades: Estrutura e estratificação social: as sociedades organizadas em castas. As sociedades organizadas em estamentos. Pobreza: condição de nascença, desgraça, destino…? A sociedade capitalista e as classes sociais: Hierarquização e mobilidade. A desigualdade é constitutiva da sociedade capitalista. Desigualdades de riqueza, prestigio e poder. Oportunidades e estratificação. Sobre a idéia de inclusão-exclusão. As desigualdades sociais no Brasil: as desigualdades analisada no Brasil. Fome e coronelismo. Raça e classes. Formação das classes sociais e mudanças sociais. Mercado de trabalho e condições de vida. Índices de desigualdade. Direito, cidadania e Movimentos Sociais: Direito e Cidadania: Direitos para todos. Todas nascem livres e iguais… mas nem tanto. Direitos civis, políticos (DCP). Direitos econômicos, sociais e culturais (DESC). Cidadania hoje. Os Movimentos Sociais: confrontos e parcerias. A greve como elemento central. Os movimentos sociais contemporâneos. Os direitos e a cidadania no Brasil: Um sociedade com direitos para poucos.a cidadania regulada. Os direitos cassados e a volta da cidadania. Cidadania hoje. Os Movimentos Sociais no Brasil: Lutas no período colonial. Revoltas regionais, abolicionismo e republicanismo. De Canudos à Coluna Prestes. A república varguista. A república fardada. Movimentos sociais hoje. O Brasil é um sonho que realizaremos: Os desafios do Brasil: Como o Brasil veio a ser o que é hoje? Mudar, mas conservando privilégios. A construção interrompida. Reconstruindo o Brasil. Sonho brasileiro, sonho latino-americano.

3º Ano: Poder, Política e Estado: Como surgiu o Estado Moderno: o Estado absolutista. O Estado liberal. Os Estados nacionais no século XX. O chamado Estado neoliberal. O poder e o Estado: as teorias sociológicas clássicas sobre o Estado. A sociedade disciplinas e a sociedade de controle. Poder, política e Estado no Brasil: o Estado até o fim do século XIX. O Estado republicano. A democracia no Brasil: Democracia e representação política. Os partidos políticos no Brasil. Algumas reflexões sobre o Estado e a sociedade no Brasil. Mudanças sociais e sociologia: Mudança Social e Sociologia: A mudança social para os clássicos da Sociologia. Modernização, desenvolvimento e dependência. Teorias do subdesenvolvimento e da dependência. Revolução e transformação social: Sobre a revolução. Revoluções clássicas. Experiências revolucionárias no século XX. E agora, o que nos espera? Mudança e transformações social no Brasil: Duas “revoluções” Brasil no século XX. “mode4rnização conservadora”- porque o Brasil não muda. Mudança nos últimos anos. História da Sociologia: Pressupostos, origem e desenvolvimento: As transformações no ocidente e a nova forma de pensar a sociologia: A hegemonia burguesa. A consolidação da sociedade capitalista e o surgimento de uma “ciência da sociedade”: Saint-Simon e a nova ciência “da sociedade”; Augusto Comte e o positivismo. Karl Marx e a crítica à economia política. Consolidação e desenvolvimento da Sociologia: a Sociologia na França. A Sociologia na Alemanha. A Sociologia nos Estados Unidos da América. A Sociologia internacionalizada. A Sociologia no Brasil: A Sociologia no ensino superior. A consolidação da Sociologia brasileira. Diversificação da disciplina.

Referências bibliográficas:

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução á Sociologia. São Paulo: Ática, 2006.

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. Editora Atlas. 1990.

GUARESHI, Pedrinho A. Sociologia Crítica. Edições Mundo Jovem. 1986.

COSTA, Maria Cristina C. Sociologia à Ciência das Sociedades. Sociologia no Mundo Moderno. Apostilas

BENJAMIM, César. O Brasil é um sonho (que realizares). Rio de Janeiro: FAPERJ, 2002.

TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2007.

 

5.3.19. Filosofia

1º Ano: Introdução à filosofia: As evidências do cotidiano; A atitude filosófica; A atitude critica; Para que a Filosofia? Atitude filosófica: indagar; A reflexão filosófica; Filosofia: um pensamento sistemático; Em busca de uma definição da filosofia; Inútil? Útil? A Filosofia: A origem da Filosofa; A palavra filosofia; A filosofia grega; O legado da filosofia grega para o ocidente europeu; O nascimento da filosofia; O que perguntam os primeiros filósofos; O nascimento da filosofia; Mito e filosofia; Condições históricas para o surgimento da filosofia; Principais características da filosofia nascente; Campos de investigação da filosofia; Principais períodos da história da filosofia; A filosofia da história; Os principais períodos da filosofia; Aspectos da filosofia contemporânea; As questões discutidas pela filosofia contemporânea; Temas, disciplinas e campos filosóficos. A razão: Os vários sentidos da razão; Os princípios racionais; A atividade racional e suas modalidades; A razão na filosofia contemporânea; A razão histórica; Razão e sociedade; Razão e descontinuidade temporal; Por que ainda falamos em razão?

2º Ano: A verdade: Ignorância e verdade; A verdade como um valor; Ignorância, incerteza e insegurança; Dificuldades para a busca da verdade; As concepções da verdade; Grego, Latim e Hebraico; Diferentes teorias sobre a verdade; As exigências fundamentais da verdade. O conhecimento: A preocupação com o conhecimento; O conhecimento e os primeiros filósofos; Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento; Bacon e Descartes; Locke; A consciência: o eu, a pessoa, o cidadão e o sujeito; A linguagem; A importância da linguagem; A força da linguagem; A origem da linguagem; O que é a linguagem? O pensamento; A inteligência; Inteligência e linguagem; Inteligência e pensamento; A necessidade do método; Como o mito funciona; Como funciona o pensamento conceitual; A consciência; A consciência pode conhecer tudo? O inconsciente; A psicanálise; A vida psíquica.A lógica: O nascimento da lógica; Heráclito e Parmênides: o nascimento da lógica; Platão e Aristóteles: o aparecimento da lógica; Elementos da Lógica; Principais características da lógica; A proposição; O silogismo; A lógica matemática; A linguagem e metalinguagem; Lógica dos predicados e lógica das relações.

3º Ano: As ciências: A atitude cientifica; O senso comum; Características do senso comum; A atitude científica; As três principais concepções de ciência; O ideal científico e a razão instrumental; O ideal científico; Ciência desinteressada e utilitarismo; A ideologia cientificista; A razão instrumental; Confusão entre ciência e técnica; O problema de uso das ciências. O mundo da prática: A cultura; Natureza humana? Culto, inculto: cultura. Natureza e cultura; Cultura e história. Cultura e antropologia; Novamente a história. Universo das Artes; Unidade do eterno e do novo; Arte e técnica; Arte e religião; Arte e filosofia; Arte e sociedade; Indústria cultural e cultura de massa; Os meios de comunicação; Cinema e televisão. A vida Política; O poder despótico; A invenção da política; Sociedade contra Estado. Filosofia Política: Origem e finalidade da vida política; Os regimes políticos; O poder e as teorias teológico-políticas; O ideal republicano; O príncipe de Maquiavel; A revolução maquiaveliana; O mundo desordenado; Estado de Natureza, contrato social, Estado civil; A teoria liberal; Liberalismo e o fim do antigo regime; A cidadania liberal; A idéia de revolução; O significado político das revoluções; As revoluções sociais; Política contra a servidão voluntária; A tradição libertária; As teorias socialistas; A perspectiva marxista; Gênese da sociedade e do Estado; A ideologia; A questão democrática; A democracia como ideologia; A sociedade democrática; Dificuldades para a democracia no Brasil.

Referencial Bibliográfico:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução á filosofia. 2ª Ed. rev e at. São Paulo: Editora Moderna, 1995.

CHAUI, Marilena. Filosofia. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática, 2001.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999.

JUSTINO, Maria José. Para Filosofar. São Paulo: Ed. Scipione,1996.

 

5.3.20. Estudos Regionais

1ºAno: Quem Sou Eu (a importância do ser humano, individualidade, autoestima); A Família (participação da família, família como instituição formal); A Luta na Terra (a força da organização do trabalhador, a busca do sonho, resgate histórico da luta pela conquista da terra, organização); Qualidade de Vida (Cuidados com a Saúde, humana, agrícola e animal, alimentação, sexualidade, práticas saudáveis; práticas saudáveis, a função do quintal para a produção e bem-estar da família); Mística da Terra e da Água (Valores, Relação com a natureza e uso dos recursos naturais; a família enxerga a mística na prática); Arranjo produtivo Local (a Importância do levantamento da realidade).

2ºAno: A EFAR e o Arranjo produtivo Local (Participação na associação local, Desafios na produção) Organização da Propriedade e Subsistência (a importância da organização e planejamento da propriedade, dados da produção nos Assentamentos referente às culturas do Feijão, arroz, Milho e  Mandioca); Movimentos e entidades populares (Importância da atuação dos movimentos, A importância da organização no desenvolvimento do meio); EFAR e Tecnologia de Produção (O que temos e o que queremos, Necessidades do meio camponês X produção atual de necessidades); Desenvolvimento local (Papel do técnico em agropecuária como Agente de Desenvolvimento Local:

3º Ano: Pedagogia da Alternância X Agricultura Familiar; Cidadania X Política; Lutadores do Povo; Leis Trabalhistas; Agroecologia; PA X Desenvolvimento Local; Crédito Rural; Políticas Públicas; Projeto Profissional do Jovem; Agente de Desenvolvimento Local; Movimentos e Entidades Populares; ATER.

Referências bibliográficas:

QUEIROZ, João Batista Pereira de. A construção das EFAS no Brasil – Ensino Médio e Educação Profissional. Brasília: UNB, 2004.

QUEIROZ, João Batista Pereira de; SILVA, Virgínia Costa & PACHECO, Zuleika. Pedagogia da Alternância construindo a educação do campo. Goiânia: Universa e UCG, 2006.

BEGNAMI, João Batista. Uma Geografia da Pedagogia da Alternância no Brasil. In.  Documentos Pedagógicos. UNEFAB; Brasília-DF, 2004.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org.). A questão política da educação popular. São Paulo: Brasiliense, 1982.

LOPES, Sirlete. O Plano de Estudo da Escola Família Agrícola COAAMS. Trabalho de Especialização em Pedagogia da Alternância. Brasília: UCB, 2007. (mimeo)

 

5.3.21. Cooperativismo

1º Ano: Histórico e importância do cooperativismo. Princípios do cooperativismo. Formas de Cooperação. Como organizar uma associação. Como organizar uma cooperativa.

2º Ano: Gestão e gerenciamento de associações e cooperativas. Grupos de Produção. Trabalho Coletivo (mutirão, troca de serviço, grupo de trabalho…). Conceituação de Protagonismo Social.

Referências bibliográficas:

NETO, Antonio Júlio de Menezes. Além da Terra: cooperativismo e trabalho na educação do MST. Rio de Janeiro: Quartet, 2003.

MST. Métodos de organização: construindo um novo jeito. Caderno de Formação nº 35. Setor de Formação. São Paulo, 2000.

OLIVEIRA, Djalma P. R. de. Manual de Gestão das Cooperativas: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas e SESCOOP, 2006.

EMBRAPA. Como organizar uma Associação. Brasília: Embrapa, 2006

OCB/MS & SESCOOP. Cooperativismo: Guia Prático. Campo Grande: OCB.

5.3.22. Agricultura

1º Ano: Origem do solo; Composição do solo; Tipos de solo; Perfil do solo; Propriedades físicas, químicas e biológicas do solo; Fatores de formação do solo; Classificação dos solos de acordo com a capacidade de uso; Análise do solo; Como coletar amostra de solo; Nutrientes essenciais e úteis às plantas; Função dos elementos nutrientes; Plantas indicadoras de fertilidade; Degradação dos solos tropicais; Como conservar o solo; Plantas companheiras. Solo (Degradação do solo, Práticas conservacionistas e sistema de manejo, Práticas de caráter vegetativo, Práticas de caráter edáfico, Práticas de caráter mecânico); Manejo de voçorocas; Isolamento de voçorocas; Recuperação ou estabilização da voçoroca. Agricultura Natural – Princípios; Adubação orgânica; Tipos de adubação orgânica; Adubação verde definições, Funções da adubação verde no solo, Principais adubos verdes e seu cultivo, Utilização dos adubos verdes; Preparados para controle de pragas e doenças; Biofertilizante líquido Þ Obtenção, Métodos de utilização, Composição química do Biofertilizante (Efeito nutricional, Efeito fitohormonal, Efeito fungistático e bacteriostático, Efeito inseticida e repelente, Efeito nematicida);Plantio direto, convencional e cultivo mínimo, Definição e histórico, Quesitos básicos necessários para se ter um sistema plantio, Como se aplica o PD, PC e CM, Vantagens e desvantagens, Plantio em pequena propriedade;

2º Ano: Interpretação de análise de solo; Capacidade de troca de cátions (CTC) e capacidade de troca de ânions (CTA); pH do solo; Fatores que afetam o pH do solo; Efeitos do pH sobre as plantas; Conceitos básicos sobre a acidez do solo e CTC; A prática da calagem; Composição química dos calcários; Poder de neutralização dos calcários; Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT) dos calcários; Tipos de calcários; Como o calcário corrige a acidez; Quantidade de corretivo necessário; Época de freqüência de aplicação do calcário; Modo de aplicação do corretivo no solo; Noções de Entomologia Agrícola (Introdução, Importância das pragas das plantas, Insetos e o reino animal, Noções sobre nomenclatura zoológica; Nome científico); Métodos de controle de pragas; Métodos legislativos; Métodos mecânicos; Métodos culturais; Método de resistência de plantas a insetos; Métodos de controle por comportamento; Armadilhas; Método de controle biológico; Métodos químicos; Inseticidas; Formulações; Classificação dos inseticidas quanto ao modo de ação; Toxicologia dos inseticidas; Medidas de proteção ao uso dos inseticidas; Manejo Integrado de pragas (MIP). Estudo das Plantas DaninhasIntrodução Características das plantas daninhas, Prejuízos, Classificação das plantas invasoras, Principais ervas daninhas anuais, Disseminação das ervas daninhas, Período crítico de competição, Método de controle das plantas daninhas. Herbicida; Conceito; Classificação, Formulações, Características da tecnologia de aplicação. Noções de fitopatologia – Agentes e causas de doenças. Interpretação de Análise de solos e recomendação de calcário e adubos (Amostragem de solo), Representação dos resultados de análise de solos, folhas fertilizantes e corretivos, Interpretação de resultados de análise de solo, Produtividade esperada, – Correção de acidez do solo, Tipos de fertilizantes; Práticas de adubação fosfatada, Adubação com Nitrogênio, Potássio e Enxofre, Adubação com micronutrientes, Geomorfologia, Solos e Vegetação do Estado de Mato Grosso do Sul.

Referências bibliográficas:

BURG, Inês C.; MAYER, Paulo Henrique. Manual de Alternativas Ecológicas para Prevenção e Controle de Pragas e Doenças. 7 ed. Francisco Beltrão – PR: Grafit, 1999.

DAVID, Ari de. Adubação Verde, de olho no passado e pés no futuro. Francisco Beltrão-PR: ASSESOAR, 1991.

FILHO, Armando Bergamin; KAMATI, Hiroshi, AMORIM, Lilian. Manual de Fitopatologia. 3 ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995.

GALLO, Domingos et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1988.

GRANDE MANUAL GLOBO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E RECEITUÁRIO INDUSTRIAL. V. 1 a 7. Porto Alegre-RS: Ed. Globo, 1978

SILVEIRA, Gastão Moraes da. O Preparo do Solo: implementos corretos. 2 ed. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1989.

RIBEIRO, Antonio Carlos.et. al.. Recomendações para uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais. 5ª. Aproximação. Viçosa: Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais, 1999.

GASSEN, Néri Dirceu. Insetos subterrâneo prejudiciais ás culturas no sul do Brasil. EMBRAPA, 1989.

GALETI, Paulo Anestar. Prática de Controle á erosão. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1987.

GALETI, Paulo Anestar. Conservação de Solo. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1987.

LOBATO, Edson & SOUZA, Djalma Gomes. Cerrado: correção do solo e adubação. 2ª. Ed. Brasília: EMBRAPA, 2004.

ALMEIDA, Rodrigo Barroso. Uso Sustentável da Terra e Insumo na Produção agropecuária. Brasília: MAPA, 1999.

GUERRA, Milton de Souza. Receituário Caseiro: alternativas para o controle de pragas e doenças das plantas cultivadas e seus produtos. EMBRATER, 1985.

QUINTELA, Elaine Dias. Manual de identificação dos insetos e outros invertebrados. Pragas do feijoeiro. EMBRAPA, 2002.

 

5.3.23. Cereais e Culturas Proteicas e Oleaginosas

3º ano: Cereais: Cultura de Arroz – Orientações técnicas para o cultivo do Arroz de Sequeiro; Escolha do terreno para o plantio; Manejo e conservação do solo; Análise do solo; Correção da acidez do solo; Época de plantio; Escolha das sementes; Escolha da variedade; População de plantas; Preparo do solo; Tratamento de sementes; Adubação; Manejo da cultura; Controle de plantas daninhas; Controle de pragas e doenças; Colheita; Secagem; Armazenamento; Comercialização; Acompanhamento econômico da produção. Cultura do milho – O milho e a região; Manejo e conservação do solo; Calagem e adubação; Recomendações de cultivares e qualidade das sementes; Cultivares por Estado; Época de plantio; Profundidade de plantio; Densidade e espaçamento; Controle de plantas daninhas; Controle de pragas e doenças; Colheita; Secagem; Armazenamento. Cultura da Aveia e Trigo – Histórico; Importância econômica; Clima; Solo; Correção e adubação; Preparo do solo; Semeadura; Controle de pragas e doenças; Colheita; Armazenamento. Cultura do Sorgo – Classificação botânica; Espécies segundo a finalidade; Importância econômica; Clima; Preparo do solo; Semeadura; Tratos culturais; Colheita; Beneficiamento; Armazenamento.

Culturas Proteicas e Oleaginosas: Cultura do Feijão – Escolha do terreno para o plantio; Manejo do solo; Análise do solo; Correção da acidez do solo; Adubação; Preparo do solo; Épocas de plantio; Sistema de plantio; População de plantas; Variedades; Sementes; Tratos culturais; Controle de pragas e doenças; Colheita; Armazenamento; Acompanhamento econômico. Cultura do Amendoim – Descrição da planta; Variedades; Importância econômica; Clima; Solo; Preparo do solo; Correção e adubação do solo; Semeadura; Tratos culturais; Pragas e doenças; Colheita; Armazenamento. Cultura da Soja – Origem e importância econômica; Exigências bioclimáticas; Solo; Correção e adubação; Preparo do Solo; Variedades; Época de semeadura; Espaçamento; Pragas e doenças; Colheita; Armazenamento.

Referências bibliográficas:

BARBOSA FILHO, Morel Pereira. Nutrição e Adubação do Arroz (sequeiro e irrigado). In: Boletim Técnico 9, Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato: Piracicaba: 1987

CHEANEY, Robert L. & JENNINGS, Peter R. Problemas nas Lavouras de Arroz na América Latina. Editado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz.

EMATER. Recomendações Técnicas para o Cultivo do Arroz de cerqueiro. EMATER-GO: Brasília: 1997

EMBRAPA. Arroz: Resumos Informativos. Volume 1.Embrapa: Brasília: 1981

EMBRAPA. Principais Doenças do Arroz no Brasil. Embrapa. Goiania.1984.

EMBRAPA. Recomendações técnicas para produção de sementes de feijão (phaseolus vulgaris) de altas qualidades. 2ª Ed. Revista e Atualizada. Embrapa: Goiânia: 1984

EMBRAPA. Recomendações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro. 2ª Ed. Embrapa: Goiânia: 1987

EMBRAPA. Principais doenças e pragas do feijoeiro comum no Brasil. 3ª Ed. Embrapa: Goiânia: 1987

EPAGRI, IRGA, EMBRAPA/CPACT. Arroz irrigado: Recomendações Técnicas da Pesquisa para o Sul do Brasil. Epagri- Embrapa. Itajaí, SC. 1997.

FERREIRA, Carlos Magri, PINHEIRO, Beatriz da Silveira, SOUZA, Ivan Sérgio Freire de, MORAISA, Orlando Peixoto de. Qualidade do Arroz no Brasil: Evolução e Padronização. Embrapa. Goiás. 2005.

HECKLER, José Carlos & FIETZ, Carlos Ricardo. Arroz irrigado. Informações técnicas. Embrapa. Dourados. 1999.

Recomendações Técnicas para o cultivo do milho nas zonas 61 e 91. MINISTÉRIO da AGRICULTURA e EMBRAPA (milho).

EMBRAPA DOURADOS-MS. Recomendações técnicas Para o Cultivo do Milho.

CENTEC. Cadernos tecnológicos produtor de Milho. Fortaleza: CENTEC, 2004.

EMBRAPA. Principais Doenças do Arroz no Brasil. Brasília: EMBRAPA. 

GASSEN, Dirceu Néri. Parasitas, patógenos e predadores de insetos associados à cultura do trigo. Passo Fundo: EMBRAPA.

BURG, Inês C.; MAYER, Paulo Henrique. Manual de Alternativas Ecológicas para Prevenção e Controle de Pragas e Doenças. 7 ed. Francisco Beltrão – PR: Grafit, 1999.

DAVID, Ari de. Adubação Verde, de olho no passado e pés no futuro. Francisco Beltrão-PR: ASSESOAR, 1991.

FILHO, Armando Bergamin; KAMATI, Hiroshi, AMORIM, Lilian. Manual de Fitopatologia. 3 ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995. (02 exemplares)

GALETI, Paulo Anester. Práticas de Controle à Erosão. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1984.

GALLO, Domingos et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1988.

 

5.3.24. Culturas Energéticas e Fibrosas e Culturas Perenes

Culturas Energéticas e Fibrosas: Cultura da Mandioca – Introdução, Toxicidade; Variedades; Ecologia; Preparo e conservação do solo; Material de plantio; Plantio; Espaçamento; Tuberização e ciclo vegetativo; Calagem e adubação; Tratos culturais; Pragas e moléstias; Colheita; Rotação de culturas; Alimentação animal. Cultura do Algodão – Introdução; Cultivares recomendados; Preparo do solo; Calagem e adubação; Espaçamento e população de plantas; Época de semeadura; Quantidade de sementes; Controle de plantas daninhas; Controle de pragas e doenças; Colheita; Destruição de soqueiras. Cultura da Cana-de-Açúcar – Classificação botânica; Variedades; Clima; Solo; Preparo do solo; Adubação; Época de plantio; Obtenção de mudas para plantio; Sistema de plantio; Cuidados culturais; Pragas e doenças; Colheita.

Culturas Perenes: Cultura do Café – Origem; Descrição da planta; Variedades e cultivares; Importância econômica; Clima; Solo; Formação das mudas; Preparo do solo; Sistema de plantio; Conservação do solo; Preparo de covas; Adubação; Plantio; Tratos culturais; Pragas e doenças. Cultura da Pupunha – Introdução; Mercado interno e externo; Classificação botânica; Utilização; Obtenção de sementes e mudas; Plantio; Palatabilidade; Comercialização. Cultura do Eucalipto: Origem; Descrição da planta; Variedades e cultivares; Importância econômica; Clima; Solo; Formação das mudas; Preparo do solo; Sistema de plantio; Conservação do solo; Preparo de covas; Adubação; Plantio; Tratos culturais; Pragas e doenças; Dendrometria; Manejo de árvores e Corte.

Referências bibliográficas:

EMBRAPA. Cultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do Brasil. In. Sistema de Produção 6. Embrapa: Dourados: 2004

EMBRAPA. (org). Práticas Culturais da Mandioca: anais do seminário realizado em Salvados, março de 1980. EMBRAPA, CIAT e IDRC: Brasília: 1984.

CANECHIO FILHO, Vicente. Principais Culturas. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola.

HERNANI, Luís Carlos.et. al.. Adubos Verdes de outono/inverno no Mato Grosso do Sul. Campo Grande: EMBRAPA, 1995.

BURG, Inês C.; MAYER, Paulo Henrique. Manual de Alternativas Ecológicas para Prevenção e Controle de Pragas e Doenças. 7 ed. Francisco Beltrão – PR: Grafit, 1999.

DAVID, Ari de. Adubação Verde, de olho no passado e pés no futuro. Francisco Beltrão-PR: ASSESOAR, 1991.

FILHO, Armando Bergamin; KAMATI, Hiroshi, AMORIM, Lilian. Manual de Fitopatologia. 3 ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995.

GALETI, Paulo Anester. Práticas de Controle à Erosão. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1984

GALLO, Domingos et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1988.

EMBRAPA. I Simpósio de pesquisa dos cafés do Brasil. Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. Brasília: EMBRAPA.

5.3.25. Assistência Técnica e Extensão Rural

3º. Ano: A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural e o papel do Extensionista na implementação de uma Nova Ater. Os Sujeitos da Ação Educativa de ATER. Os Agentes e o Público da ATER. Fundamentos da Extensão Rural: Conceitos gerais; Origens e Histórico da Extensão Rural no Brasil; Fundamentação da Extensão Rural; Principais modelos orientadores da Extensão Rural no Brasil; Modelos clássicos; Modelo difusionista-inovador; O papel da ER no desenvolvimento da agricultura; Modelos Contemporâneos Orientadores da Extensão Rural; A nova Extensão Rural no Brasil: Desafios e novos paradigmas. O papel dos facilitadores e a diversidade da construção de saberes: Política Nacional de Assistência técnica e Extensão Rural – PNATER. Eixos Básicos das Políticas da Secretaria da Agricultura Familiar: Combate à Pobreza Rural; Segurança Alimentar e Nutricional; Ecologização dos Sistemas Agrícolas; Geração de Renda e Agregação do Valor.

Referências bibliográficas:

ALMEIDA, J. A. Pesquisa em Extensão Rural. Brasília: ABEAS, 1989

BORDENAVE, J. E D. O que é comunicação rural. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia e Extensão Rural: contribuições para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. Brasília: MDA/SAF/DATER-IICA, 2004. DUARTE, V. P. Construindo a Escola na Roça. Francisco Beltrão: Assesooar, 1996.. FONSECA, M. T. L. A Extensão Rural no Brasil, um projeto educativo para o capital. São Paulo: Loyola, 1985.

5.3.28. Projetos Agropecuários

1º. Ano: Introdução; Importância; Usos; Elaboração de Projetos Agropecuários: Identificação, Objetivos, Justificativa, Metas, Beneficiários, Operacionalização, Orçamento, Cronograma, Análise financeira, Avaliação, Anexos.

2º. Ano: Elaboração e apresentação do Projeto Profissional do Jovem.

3º ano: Elaboração e apresentação do Projeto de Pesquisa e Experimentação Técnico Pedagógica

Referências bibliográficas:

DUARTE, Lafayette Parreira. Projetos de Investimentos de Capital: uma contribuição ao trabalho dos núcleos. São Paulo, 1998 (apostila de trabalho).

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação Profissional e Tecnológica: memórias, contradições e desafios. Essentia: Rio de Janeiro, 2006.

FREIRE, Madalena e outros. Avaliação e planejamento: a prática educativa em questão. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997.

 

5.3.27. Olericultura

1º Ano: Olericultura: Introdução; Classificação das hortaliças; Tipos de hortas; Ferramentas e equipamentos; Exigências climáticas das hortaliças; Escolha das espécies; Materiais de plantio; Sistema de plantio; Cultivo protegido; Horta (Local para instalar a horta, Preparo do terreno, Adubos e adubação, Semeadura, Transplante, Tratos culturais, Controle biológico de pragas e doenças, Colheita, Rotação de culturas, Principais hortaliças).

Referências bibliográficas:

NETO, João Francisco.  Manual de Horticultura Ecológica.  São Paulo: Nobel, 1995. 141p.

MAKISHIMA, Nozomu. Cultivo de Hortaliças. 2 ed. EMBRAPA – SPI, 1992.

GERBE, Vincent. A horta Biológica. Portugal: Publicações Europa-América, 1980.

FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de Olericultura: Agrotecnologia moderna na produção de hortaliças. Viçosa (MG): Editora UFV.

FERREIRA, M. D. Cultura da cebola – recomendações técnicas. Campinas (SP): Asgrow Vegetable Seeds, 2000

VHS. Como produzir hortaliças sem agrotóxicos – Um exemplo de agricultura sustentável: Preparo do solo. Curitiba (PR): Agrodata vídeo. 70 min.

VHS. Como produzir hortaliças sem agrotóxicos – Um exemplo de agricultura sustentável: produção e comercialização. Curitiba (PR): Agrodata vídeo. 60 min.

VHS. Como reconhecer e controlar pragas da horta. Curitiba (PR): Agrodata vídeo.

VHS. Horta caseira. Curitiba (PR): Agrovídeo. 43 min.

VHS. Como criar minhocas. Curitiba (PR): Agrodata vídeo. 60 min.

5.3.28. Jardinagem

1ºAno: Introdução; Tipos básicos de jardins; O planejamento do jardim; A construção do jardim; A escolha e seleção das plantas; A conservação e manutenção do jardim; O controle das pragas e doenças; O cultivo de plantas em vasos.

Referências bibliográficas:

Módulo. Curso de Jardinagem. São Paulo (SP): Instituto Universal Brasileiro.

CASTRO, C.E.F., CARBONELL, S.A.M., MAIA, M.S.D., COSTA, A. F. Floricultura. Campinas (SP): CONSEPA, 2005.

WENTS, FRITS W. As Plantas. Livraria José Olympio Editora, RJ, 1973, reimpresso.

Plantas e Flores. Gramados, Forrações e Trepadeiras, Vol.4.. Círculo do Livro, São Paulo, SP. 1994

Plantas e Flores. Flores para Canteiros, Vol.5.. Círculo do Livro, São Paulo, SP. 1994.

5.3.29. Fruticultura

3º Ano: Importância do cultivo; Propagação das plantas; Viveiros; Escolha e preparo do terreno; Preparação das covas; Espaçamento; Variedades; Plantio; Tratos culturais; Colheita; Enxertia; Poda; Pragas e Doenças. Citrus – Exigências ecológicas (Clima, Solo); Escolha das mudas; Escolha da variedade; Preparo do terreno; Correção do solo; Marcação das covas; Preparo das covas; Adubação; Plantio; Cuidados pós-plantio; Controle fitossanitário. Banana – Considerações gerais; Dados econômicos; Exigências da cultura; Propagação; Tratos culturais; Adubação; Controle de ervas daninhas; Desbaste de rebentos; Escoramento ou tutoramento da planta; Irrigação; Corte do coração; Ensacamento do cacho; Controle de pragas e doenças; Eliminação de folhas velhas; Colheita; Processamento da fruta em casa de embalagem; Despencamento; Embalagem da banana; Comercialização. Abacaxi – Introdução; Exigências climáticas, solo (Textura, Profundidade, Drenagem, Fertilidade); Preparo do solo. Variedades; Plantio (Tipos de plantio, Época de plantio, População e espaçamento, Controle de invasores); Pragas e doenças; Colheita; Armazenamento. Caju – Origem; Clima; Classificação botânica; Utilização; Consórcio; Preparo do solo; Marcação da área; Espaçamento; Coveamento; Adubação; Plantio; Tratos culturais; Tratos fitossanitários; Colheita. Maracujá – Escolha do local; Solo; Obtenção das sementes; Preparo de mudas; Variedades; Semeadura; Tipo de condução; Espaçamento. Época de plantio; Coveamento; Plantio; Tutoramento; Poda de formação; Irrigação; Controle de ervas daninhas, pragas e doenças; Polinização; Colheita. Coco – Origem; Utilização; Solos; Clima; Época de plantio; Consorciação; Preparo do solo; Espaçamento; Coveamento; Adubação; Plantio; Irrigação; Tratos culturais; Controle de pragas e doenças; Colheita; Comercialização.

Referências bibliográficas:

GOMES, Pimentel. Fruticultura Brasileira. 11 ed. São Paulo: Nobel, 1993.

MURAYAMA, Shizuto. Fruticultura.  2 ed.  Campinas: Instituto Campineiro de Ensino  Agrícola, 1973

CARVALHO NETO, A. G.. et. al.. Frupex: abacaxi para exportação: procedimento de colheita e pós-colheira. Brasília: EMBRAPA, 1996.

ALVES, E. S. et. al.. Frupex: banana aspectos técnicos da produção. Brasília: EMBRAPA, 1997.

SILVA, D. A. M. Tangerina: cultivos sob condição irrigada. Recife: SEBRAE, 1994.

MANICA, Ivo. Maracujá. Col. Fruticultura Tropical. Ed. Agronômica Ceres.

Anuário do Pomar. Ed. On-line

CENTEC – Cadernos tecnológicos produtor de Caju. Fortaleza: CENTEC, 2004

CENTEC – Cadernos tecnológicos produtor de Coco. Fortaleza: CENTEC, 2004.

CENTEC – Cadernos tecnológicos produtor de Banana. Fortaleza: CENTEC, 2004

 

5.3.30. Agroindústria

1º Ano: Agroindústria e agregação de valores, Agroindústria e geração de renda e de emprego; Agroindústria como agente de modernização e fator de aumento da renda dos agricultores; A importância da agroindústria cooperativa; Principais Agroindústrias (Fabricação e açúcar mascavo, melado e rapadura, o corte da cana, o local, organização e dimensão do engenho, extração e tratamento do caldo, preparação, embalagem); Embutidos e defumados (instalação e utensílios, qualidade da carne, preparação, matança, carcaça, embutidos com carne, embutido com vísceras, gordura e cabeça, embutidos com carne de primeira, presuntos, lingüiças, defumados);

2º Ano: Derivados do leite (instalações e utensílios, conservação do leite, produção de queijo, produção de manteiga, produção de requeijão); Sabões e Detergentes (instalações e utensílios, matérias – primas na fabricação de sabões e detergentes, preparação, embalagem).

Referências bibliográficas:

VALLE, Cléa. Os sabores do caju na cozinha. Fortaleza: SEBRAE, 1999.

SILVA, D. A. M. Goiabeira (Psiduim quayava): Cultivo sob condições irrigadas. 2ª ed. Recife: SEBRAE, 2000. (

LEUTHIE, Sandra Maria Ferreira (org). Doce de Leite: Práticas de higiene e produção. Recife: SEBRAE, 2000.

HEGEDUS, L; LAKATOS, Andras; SOUZA, A. H. Viti-vinicultura na região tropical do semi-árido. Recife: SEBRAE,1996.

TEIXEIRA, Marcos. Produção de cachaça de alambique: Perfil econômico. Goiânia: SEBRAE, 1998

BASTOS, M. S. R, et al. Manual de Boas práticas de Fabricação de polpa de fruta congelada. Fortaleza: SEBRAE.

SEBRAE. Série de Agroindústria: Polpa de Frutas. Recife: SEBRAE, 1994.

SEBRAE. Série Agronegócios: Metodologia do programa. SEBRAE Cadeias produtivas Agroindustriais. Brasília: SEBRAE, 2000.

SILVA, Maria da Graça Miranda. Farinhas e Derivados: resumos informativos. Brasília: EMBRAPA, 1987.

SEBRAE. Série Oportunidade de negócios: como montar uma fábrica de iogurte. Brasília: SEBRAE, 1995.

SEBRAE. Produção de Picles de hortaliças regionais. Fortaleza: SEBRAE/EMBRAPA, 2000.

GUARRUTTI, D. S; NETO R. M. S.;PAIVA, F. Aproveitamento industrial do caju. Belo Horizonte: SEBRAE/EMBRAPA, 2000.

MENDES, Ferreira. Tecnologia e Mercado: como tornar-se um produtor de desidratados. Belo Horizonte: SEBRAE, 2000.

SEBRAE. Série de Agroindústria: Queijo coalho, perfil industrial. Recife: SEBRAE, 1997.

 

5.3.31. Irrigação e Drenagem

2º Ano: Importância; Histórico; Difusão; Vantagens; Sistema de irrigação (Irrigação por aspersão, Irrigação por infiltração, Irrigação por inundação, Irrigação por corrugação ou escorrimento, Irrigação subterrânea); Irrigação das culturas mais importantes; Precauções a serem tomadas com a água utilizada para a irrigação; Vantagens e desvantagens da irrigação; Recursos naturais na irrigação: A ÁGUA (Fontes, Custo total de bombeamento, Disponibilidade de água, Medição da vazão em rios e canais, Qualidade da água); Recursos naturais na irrigação: O SOLO (Características dos solos que afetam a irrigação); Recursos naturais na irrigação: O CLIMA (A influência do clima na agricultura, Medição da evapotranspiração, Medição da precipitação atmosférica) Uso da irrigação como proteção contra geada; Relação entre o solo e a água (Capacidade de retenção da água do solo, Capacidade de campo (CC), Ponto de murcha permanente (PMP), Profundidade do solo, Taxa de infiltração); Consumo da água pelas plantas; Métodos de irrigação; Pivô central; Gotejamento e micro-aspersão.

3º Ano: Seleção dos métodos de irrigação (Características do solo, Avaliação da capacidade das fontes de água, Fases de desenvolvimento das plantas, Ação dos ventos); Drenagem das áreas irrigadas (Origem do excesso de água, Profundidade do lençol freático, Drenagem superficial, Drenagem subterrânea, Problemas de drenagem em regiões áridas e semi-áridas, Controle da salinização, Regiões úmidas, Estudos e projetos de drenagem); Adubação por meio de sistema de irrigação (Tipos de fertilizantes usados na adubação líquida, Cuidados no uso da adubação líquida); O projeto de Irrigação (Estudos preliminares, Levantamento topográfico, Levantamento de solos, Disponibilidade de suprimento de água, Condições climáticas, Disponibilidade de energia, Mão-de-obra, Serviço de operação, manutenção, assistência técnica, Seleção de cultura, Anteprojeto ou estudo de alternativas, Projeto básico, Implantação do projeto, Operação e acompanhamento, Avaliação econômica, Manutenção. irrigação por sulcos;  irrigação por aspersão; irrigação por inundação.

Referências bibliográficas:

BRASIL. Tempo de Irrigar: manual do irrigante. PRONI. São Paulo: Mater, 1987.

FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Curso Básico de irrigação: para irrigantes e técnicos de nível médio. Teleeducação para cultura irrigada. Brasília: Fundação Roberto Marinho e Fundação Banco do Brasil, 1988

LINS, I. D. G; POTTKER, D.; CURVO, J. B. E. Efeito da época de inundação do solo e da calagem sobre a toxidez de ferro na cultura do arroz. Campo Grande: EMPAER, 1982.

ABREU, Cleide Aparecida et.al. Fonte Alternativa de nitrogênio para arroz cultivado em várzeas inundáveis. Belo Horizonte: EPAMG, 1985.

HECKLER, João Carlos. Arroz irrigado: informações técnicas. Dourados: EMBRAPA Agropecuária Oeste, 1999.

SENAR. Manual do irrigante. Coleção Básica Rural. Provarzea.

5.3.32. Mecanização Agrícola

2º Ano: Motores de Ciclo Diesel e Ciclo OTTO (Funcionamento, Abastecimento, Sistema de refrigeração, Manutenção, Lubrificação etc). Tratores de Pneus (controle, instrumentos e funcionamento, operação, manutenção); Arados de Discos e Aiveca tração animal e mecanizada; (Montagem, Regulagens e operações, Manutenção); Arado Reversível; Subsolador; Grade Aradora (Montagem, Regulagens e operações, Manutenção); Grade Niveladora (Montagem, Regulagens e operações, Manutenção).

3º Ano: Plantadoras e adubadoras de tração animal e mecanizada (Preparação para o trabalho, Regulagens e operações, Opcionais, Manutenção); Roçadoras (Regulagens e operações, Opcionais, Manutenção); Perfurador de Solo; Colhedoras; distribuidores de corretivos; Pulverizadores; manuais e mecanizados.

Referências bibliográficas:

SILVEIRA, Gastão Moraes da. O Preparo do Solo: implementos corretos. 2 ed. Rio de Janeiro: Ed. Globo. 1989.

NEW HOLLAND. Manual do Operador. Uso e manutenção. Série 30.

NEW HOLLAND. Catálogo de Peças. Tratores. Série 30.1ª. Ed.

SEMEATO. Semeadeira de Arrasto: manual do operador. Catálogo de Peças.

MEC. Qualificação de Profissionais para as zonas rurais. Brasil.

PIRES, Elias Teixeira. Informações mínimas para a drenagem de várzea. Belo Horizonte, 1982.

 

5.3.33. Zootecnia

1º. Ano: Introdução à Zootecnia: Generalidades e Histórico (Conceitos; Objetivos; Divisão da Zootecnia; Domesticação; histórico; conceitos; métodos da domesticação; fases da domesticação); Métodos para se caracterizar animais domésticos; Exterior dos bovinos (Regiões anatômicas: cabeça, pescoço, tronco, membros); Aspecto geral do bovino leiteiro (Cabeça, pescoço, tronco, dorso, garupa, costela, conformação do úbere); Anatomia dos animais domésticos; Aparelho digestivo: monogástricos e poligástricos; Anatomia do aparelho reprodutivo dos animais domésticos; Aparelho circulatório; Aparelho respiratório; Glândulas mamárias; Fisiologia da glândula mamária; Desenvolvimento da glândula mamária; Hormônio que influencia o crescimento da glândula mamária; Síntese e liberação do leite. Melhoramento animal; Sistemas de cruzamento; Alimentação dos animais domésticos. Pastagem (Generalidades e importância do seu estudo, Tipos de pastagem, Qualidade das pastagens, Formação de pastagem); Capineira; Fenação; Silagem; Plantas tóxicas; Elaboração de Projetos Técnicos; Bioclimatologia. Bovinocultura Leiteira: Bovinocultura de Leite – A situação da produção leiteira no mundo; O Mercosul; O mercado regional; A produção leiteira em Mato Grosso; Principais raças produtoras; Características desejáveis no gado leiteiro; Caracterização zootécnica do gado leiteiro; Condições climáticas de criação; Produtividade da raça: longevidade; fertilidade; precocidade; conversão alimentar; rusticidade. Sistema de criação; Nutrição; Reprodução; Melhoramento do rebanho; Instalação; Manejo; Controle sanitário; Doenças infecto-contagiosas (Doenças da reprodução, Endo e ectoparasitas), Normativas; Normativa 51.

2º. Ano: Suinocultura: Suínos – O suíno no Brasil; O suíno no Mato Grosso; Criação de suínos; Tipos de suínos; Principais raças de suínos; Cruzamento; Sistema de criação; Instalações e equipamentos; Alimentação; Reprodução;  Inseminação artificial; Manejo; Sanidade dos suínos. Caprino-ovinocultura: Histórico; Adaptação por região; Seleção e classificação das raças; Principais raças; Condições para criação (Escolha da raça, Solos, Clima, Pastagens, Alimentação); Instalação; Manejo; Reprodução; Sanidade; Tosquia. Avicultura: Avicultura: Frangos, Galinhas, Patos, Marrecos, Gansos, Codornas: Avicultura em Mato Grosso; Introdução; Raças; Planejamento da criação; Instalações e equipamentos; Limpeza e desinfecção; Manejo da criação; Medidas profiláticas de manejo; Alimentação; Noções sobre doenças das aves. Coelhos – Tipos de criação; Instalações e equipamentos; Raças; Manejo; Alimentação; Reprodução; Doenças dos coelhos; Abate; Curtimento caseiro.

3º. Ano: Apicultura: Classificação; Tipos de criação; Tipos de colméia; Manejo da criação; Captura de enxames; Alimentação de inverno; Manejo da rainha. Piscicultura: Panorama atual; espécies de peixes; preparo dos viveiros; anatomia externa e interna; instalações; água (fatores físicos: temperatura, cor, turbidez e transparência; fatores químicos: pH alcalinidade e dureza). Bovinocultura de Corte: Importância da bovinocultura para o Brasil; Bovinos de corte em Mato Grosso; Principais raças de bovinos de corte; Avaliação e julgamento do exterior; Sistema de criação; Nutrição; Reprodução; Sistema de acasalamento; Inseminação artificial; Melhoramento do rebanho; Instalações; Manejo; Controle sanitário; Ração: formulação; balanceamento; Mineralização. Equinos: Importância do equino no Brasil e Mato Grosso; Principais raças; Aptidões; Regiões anatômicas; Alimentação; Reprodução; Doenças; Manejo; Controle sanitário.

Referências bibliográficas:

ATHIE, Flávia. Gado leiteiro: uma proposta adequada ao manejo. São Paulo: Nobel, 1988

MILLEN, Eduardo. Zootecnia e Veterinária: práticas e teorias gerais. Vol. IV. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1975.

IAGRO. Aftosa Zero. Campo Grande: Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal. SENAR. Aplicação de Medicamentos em Bovinos. Campo Grande: SENAR, 1996.

 CENTEC – Instituto Centro de Ensino Tecnológico. Suinocultura. Fortaleza: Ed. Demócrito Rocha, 2004.

SEBRAE. Manejo de Crias de Caprinos e Ovinos. Série Aprisco. Vol. I. Teresina: Ed. SEBRAE, 2003.

SEBRAE. Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos. Série Aprisco. Vol. II. Teresina: Ed. SEBRAE, 2003.

SEBRAE. Sanidade de Caprinos e Ovinos. Série Aprisco. Vol. III. Teresina: Ed. SEBRAE, 2004.

MACHADO, José Crisostomo Almeida, et. al.. Ovinos e Caprinos: alimentação e nutrição, região nordeste. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2002.

SILVA, Elizabete Rodrigues da. et. al.. Caprinos e Ovinos: guia de saúde. Sobral: EMBRAPA, 2001.

UNEFAB. Criação de Cabras. Cadernos Didáticos das EFAs.

KUPSCH WALTER. Como Alimentar Aves. 7ª edição. Editora Nobel, 1986.

ALBINO, Luiz Fernando Teixeira. et. al.. Criação de Frango e galinha caipira – avicultura alternativa. 2ª. Ed. Viçosa: Ed. Aprenda fácil, 2005.

CERA. Curso de Avicultura de Corte. Projeto Saber (mimeo).

GLOBO AVES. Manual de Manejo: Label Rouge (mimeo).

SANTANA, Claudinei Neiva. et. al.. Criação de Abelhas para produção de mel: trabalhador em apicultura.2ª. ed. Brasília: SENAR, 2004.

MARTINHO, Mauro Roberto. A criação de abelhas. 2ª. Ed. São Paulo: Globo Rural, 1989.

SENAR. Trabalhador na Apicultura. Curitiba: SENAR, 2003.

EPAGRI. Informações Técnicas: curso profissionalizante de Apicultura. Boletim Didático 45. Florianópolis: EPAGRI, 2003.

SEBRAE. Projeto APIS: apicultura integrada e sustentável.. Manual do agente de desenvolvimento rural. Brasília: SEBRAE, 2004.

CENTEC. Apicultura. Fortaleza: Ed. Demócrito Rocha, 2004

UNEFAB. Criação de Abelhas, Cadernos Didático. Vitória: CEFFAS, 2003.

SENAR. Criação de peixes. Vol. 1, 2, 3 e 4. Curitiba: SENAR, 2003.)

CORRÊA, Afonso Nogueira Simões (org). Gado de Corte. Coleção 500 perguntas. Brasília: EMBRAPA, 1996.

BRITO, Waldir Miranda. et. al.. Manual Técnico para criação de gado de corte em Mato Grosso. Campo Grande: EMATER, 1978.

BRASIL. Controle de Raiva dos herbívoros: manual técnico 2005. Brasília: MAPA, SDA, DAS, 2005.

5.3.34. Prática na Agropecuária

1º Ano: Agricultura Geral- Cultivo das principais culturas Arroz, Feijão, Mandioca e Milho. Construção da área de validação. Horticultura – instalação de horta, cuidados e manejo da horta, cuidados e manejo com no jardim. Práticas Agroecológicos (construção e instalação de minhocário, produção de húmus, construção, instalação e produção de composteira e compostagem, produção de caldas e biofertilizantes, uso de inseticidas biológicos para controle de insetos nocivos, doenças, ervas invasoras, construção e produção de composto, produção de adubação verde(feijão de porco, crotalária, guandu, mucuna – cinza, preta).

2º Ano: Cultivo de culturas perenes: café, cana-de-açúcar, Napier. Práticas Agroecológicos produção de caldas e biofertilizantes, Praticas no SAF´s. Produção e Cultivo de Ervas Medicinais. Rotatividade da área de validação. Pecuária – avicultura, apicultura, bovinocultura de leite. O uso de aparelhos de demarcação de nível e Construção de Terraços. Manejo adubação: incorporação.

3º Ano: Fruticultura – cultivo de citrus, cultura da banana, cultura do maracujá,  acerola, cultura da goiaba, cultura da manga. Rotatividade da área de validação. Pecuária – suinocultura, piscicultura, bovinocultura de leite. Conservação do Solo – práticas de caráter vegetativo, práticas de caráter mecânico, práticas de caráter edáfico. Irrigação e Drenagem – irrigação por sulcos, irrigação por aspersão, irrigação por inundação. Permacultura da banana. Pratica com trator e implementos

Referências bibliográficas:

MALA VOLTA E. ABC da Adubação. 4 ed. São Paulo: Agronômica

LORENZI, Harri. Manual de Identificação e Controle de Plantas Daninhas: Plantio direto e convencional. 4 ed. Nova Odessa-SP: Editora Plantarum, 1994. 299 p.

KIEHL, Edmar José. Fertilizantes Orgânicos. Piracicaba: Agronômica Ceres. 1985.

GALETI, Paulo Anester. Práticas de Controle à Erosão. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1984.

DAVID, Ari de. Adubação Verde, de olho no passado e pés no futuro. Francisco Beltrão-PR: ASSESOAR, 1991.

BURG, Inês C.; MAYER, Paulo Henrique. Manual de Alternativas Ecológicas para Prevenção e Controle de Pragas e Doenças. Francisco Beltrão: Grafit. 1999.

5.3.35. Projetos Multidisciplinares

  1. a) História e Cultura Afro-brasileira e Indígena: As temáticas pertinentes a História e Cultura Afro-brasileira e Indígena serão trabalhadas nas disciplinas de História, Sociologia e Arte. As atividades serão desenvolvidas por meio de projetos a serem trabalhado pelo conjunto da Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues, apresentado mensalmente na Noite Cultural, conforme escala do cronograma interno, respeitado os períodos das datas comemorativas.
  2. b) Cultura Sul-mato-grossense: As temáticas pertinentes a Cultura sul-mato-grossense serão trabalhadas nas disciplinas de História, Sociologia e Arte. As atividades serão desenvolvidas por meio de projetos a serem trabalhado pelo conjunto da Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues, apresentado mensalmente na Noite Cultural, conforme escala do cronograma interno, respeitado os períodos das datas comemorativas.
  3. c) Educação e Ensino para o Transito: As temáticas pertinentes a Educação e Ensino para o Transito serão desenvolvidas por meio de projetos a serem trabalhado pelo conjunto da Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues, conforme período de campanhas educativas.

Referências bibliográficas:

MATTOS, Regiane Augusto. História e Cultura Afro-Brasileira. São Paulo: Contexto, 2009.

TIRADENTES, J. A. & SILVA< Denise Rampazzo Da. Sociedade em Construção: história e cultura afro-brasileira. São Paulo: Direção Cultural, 2009.

TIRADENTES, J. A. & SILVA< Denise Rampazzo da. Sociedade em Construção: história e cultura indígena brasileira. São Paulo: Direção Cultural, 2009.

DENATRAM. Código Brasileiro de Transito. Brasil: 2007.

MARTINS, João Pedro.  A educação de transito: campanha educativa nas escolas. São Paulo: Autentica, 2004

RIBEIRO, L.A.M. Manual de Educação para o transito. Recife: Juruá, 2000.

 

            O referencial bibliográfico de cada disciplina é propriedade da EFAR ou do professor da área, material à disposição do trabalho dos professores, para a preparação e execução das aulas. Para pesquisa dos estudantes na sessão escolar e sessão familiar, quando fizer necessário será elaborado material apostilado conforme apresentado na ementa curricular da disciplina, bem como, utilizar o mecanismo de empréstimo da biblioteca.

            Com a ascensão das novas tecnologias, muito do acervo de pesquisa, especialmente das áreas técnicas estão disponíveis de modo virtual.

            Para as disciplinas do ensino médio regular, contamos com a doação de livros didáticos do PNE feita pela Secretaria Estadual de Educação.

 

5.4. Metodologia

 

            A Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues (EFAR) assume o projeto da Pedagogia da Alternância, que consiste na organização de formação em espaços e tempos diferenciados, alternando períodos no centro educativo e períodos no meio sócio profissional familiar, perfazendo três tempos integrados em dois espaços diferenciados, que conjugam um itinerário no processo ensino aprendizagem: o primeiro momento acontece no espaço do meio sócio profissional (família e propriedade), experiência, observações, análise e o saber; no segundo momento, no ambiente escolar, considerado centro educativo que se realiza a sistematização dos conhecimentos, formalização, conceitualização e o saber teórico, sendo o terceiro momento, de volta ao seu meio sócio profissional familiar se faz a aplicação, experimentação e ação em uma busca constante do ato de pesquisar.

A Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues realiza uma educação que envolve a participação da família, da comunidade, num trabalho de promoção integral do homem e da mulher do campo. Para isso, quer:

  1. Tornar a vivência do(a) estudante em oportunidade de ação educativa da escola e das famílias;
  2. Fazer da responsabilidade pessoal a base para o desenvolvimento da liberdade;
  3. Respeitar a individualidade do(a) estudante criando uma cultura da solidariedade;
  4. Fomentar o espírito cooperativista/associativista;
  5. Orientar a aquisição de conhecimentos gerais e específicos através de estudos, experiências práticas e estágios em vista da formação do(a) agricultor(a) polivalente;
  6. Orientar para o desenvolvimento da agricultura familiar;
  7. Desenvolver junto ao estudante o gosto pela educação permanente.

            O Procedimento metodológico das disciplinas possibilitará ao estudante estabelecer relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade profissional de tal forma que os conteúdos trabalhados ultrapassem a visão fragmentada e descontinuada favorecendo, assim, o domínio e a contemplação das competências e habilidades de cada disciplina conforme ementa curricular, que deverão ser desenvolvidas nos diferentes conteúdos disciplinares que compõem a matriz  curricular.

A Sessão Escolar e a Sessão Familiar têm duração de quinze (15) dias, duas semanas cada sessão, intercalando-as, com intuito de que no “ir e vir” o(a) estudante não perca o vínculo com a família, com a comunidade, com a lida na terra e, sobretudo com as suas culturas. O processo pedagógico do “ir e vir” favorece o intercâmbio de experiências e a comunhão entre os conhecimentos científicos e os conhecimentos acumulados pelas comunidades, proporcionando a integração entre o saber-ser, o saber-fazer e o saber-aprender. A organização do calendário escolar possibilita que enquanto uma turma esteja em Sessão Escolar, no internato, outra turma esteja em Sessão Familiar, no meio sócio-profissional familiar, sendo assim, o processo de “ir e vir” é ininterrupto. Um grupo de estudantes na escola e um grupo de estudante na comunidade, revezando nos espaços e no tempo.

            A Sessão Escolar é o período que o (a) estudante permanece em regime de internato, construindo embasamentos teóricos e práticos na área de conhecimento agropecuária e formação geral. As aulas são operacionalizadas através de diferentes técnicas pedagógicas, tais como: aulas expositivas, trabalhos em grupo, seminários, aulas de campo, pesquisas de campo e bibliográfica e tarefa personalizada.

Os (as) estudantes desenvolvem suas atividades utilizando-se de apostilas, livros, palestras, organizações de reuniões, questionários, exercícios de fixação, entrevistas e relatórios.

A Sessão Familiar é o período que o (a) estudante conta com auxílio da família e da comunidade para coletar dados sobre questões atreladas ao seu meio sócio profissional familiar, onde, executa trabalhos práticos e teóricos nas propriedades, como podem ser realizados com pais/família e vizinhos a partir de levantamentos e participação em cursos realizados na comunidade.

Durante a Sessão Familiar, o (a) estudante é estimulado (a) a participar de eventos referentes à profissionalização do (a) agricultor (a) familiar, tais como: Dia de Campo, Seminário, Cursos, Palestras e outros. Entende-se que estes momentos servem de atualização tecnológica e de aprofundamento sobre a política e a economia regional agropecuária, fatores importantes para o futuro empreendedor (a).

A Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues busca construir embasamentos teóricos e práticos no ensino médio e na educação profissional nas seguintes áreas de conhecimento:

  1. Ciências da Linguagem, Códigos e Suas Tecnologias: constitui-se no eixo do programa por ser o meio de comunicação do pensamento, que permite a interação e a difusão das idéias, o processamento da informação e a capacidade de seguir aprendendo. Quando se tem bom domínio da língua se pode aprender através de qualquer meio de comunicação;
  2. Ciências da Natureza, Matemática e Suas Tecnologias: enquanto área do conhecimento que interpreta e explica os fenômenos da natureza constitui instrumental de intervenção e modificação do mundo. Questões hoje polêmicas como, respeito ao impacto ambiental, uso de defensivos na agricultura, erradicação de moléstias, utilização de aditivos alimentares, desmatamento, biotecnologia e tantas outras, só podem ser julgadas e devidamente encaminhadas se tivermos conhecimento sobre o modo de como a natureza se comporta e como a vida se processa. Com relação aos conteúdos exatos, estes se relacionam com os princípios básicos de quantificação e processamento de quantidades. Seu estudo contribui para o desenvolvimento do raciocínio, do pensamento lógico e da capacidade de análise, o qual permite a compreensão e a solução dos problemas referentes não só aos temas de estudo, mais também as soluções da vida diária;
  3. Ciências Humanas e Suas Tecnologias: tem como principal eixo a aquisição de conhecimentos fundamentais sobre as relações humanas, a realidade e o ambiente social. Estimula-se o conhecimento de si mesmo e de suas responsabilidades para que possa desempenhar-se melhor nos diferentes grupos que participa. A disciplina de educação Religiosa é opcional para o(a) estudante de acordo com a Lei vigente;
  4. Ciências Agrárias e Suas Tecnologias: voltada para uma maior compreensão das relações existentes no mundo do trabalho e para uma articulação entre esse e os conhecimentos acadêmicos, prevista no Parecer CNE/CEB nº15/98 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Tem como objetivo atender a realidade da Agricultura Familiar no Mato Grosso do Sul; preparar técnicos e técnicas com habilidades para o trabalho com processos sustentáveis e solidários; objetiva ainda promover o estudo e aplicação durante o processo formativo de técnicas e manejos alternativos para a passagem da agropecuária convencional predatória para aplicação da agroecologia.

Para a realização das atividades educativas, tanto em Sessão Escolar como em Sessão  Familiar, os(as) estudantes contam com o acompanhamento de monitores que se encarregam de ministrar as aulas, encaminhar as atividades dirigidas e práticas, orientar trabalhos dirigidos, realizar orientações pedagógicas práticas de forma individualizadas e coletivas. As atividades realizadas pelos(as) estudantes, tanto em Sessão Escolar como Sessão Familiar, serão registradas em diários de turma, sob responsabilidade do (a) professor (a).

 

5.5. Plano de Realização do Estágio Supervisionado

A profissionalização agrícola deve ser efetuada dentro das necessidades atuais da agricultura sul-mato-grossense e brasileira, isto é:

  1. aprender e executar tarefas: às vezes estamos mais preocupados em como o agricultor deve realizar as tarefas e menos preocupados em conquistar as habilidades práticas de saber realizar as tarefas. As aulas teóricas e práticas, as visitas de estudo, o plano de estudo, o caderno da realidade e os estágios, devem despertar para a necessidade atual de aplicação da tecnologia. O trabalho agrícola na propriedade familiar e nas propriedades vizinhas e de estágio nos deve proporcionar possibilidades de habilitação (além de outras aprendizagens e vivências);
  2. sensibilizar para o aumento de coordenação das atividades agropecuárias e do espírito cooperativo dentro das perspectivas de uma agricultura direcionada para o desenvolvimento sócio-econômico, sustentável e solidário da região. Os (as) estudantes agricultores, os monitores/professores da Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues, deverão compreender os objetivos e a política dos setores agropecuários e fazer com que a propriedade e as atividades cooperativadas sejam o eixo de encontro do seu trabalho junto à população do campo;
  3. perceber e captar o aumento de funções e atividades empreendedoras devido à mudança da realidade agropecuária. A pesquisa e a experimentação fazem alterar constantemente a tecnologia dos vários sistemas de produção; por isso deve-se aprender a aplicar e experimentar os instrumentos técnicos de modo adequá-los a nossa realidade e situação concreta. Isto é, preparar-se para resolver os problemas novos que aparecerem;
  4. ser empreendedor(a): a mudança de uma agricultura depredadora para uma Agricultura Familiar moderna e dinâmica que desperta o (a) agricultor(a) para a necessidade de aumentar a produtividade e organizar a propriedade dentro de outros padrões de gerenciamento e dos princípios da sustentabilidade. Nesta atitude de mudança aumentará sensivelmente a preocupação de como fazer as coisas e de como tomar decisões, As decisões serão sempre mais interligadas e combinadas entre as técnicas e as políticas. Os dois tipos de juízo (técnico e político) serão avaliados em nível de propriedade e em nível de interligação entre propriedades.

Pensando na profissionalização do (a) estudante  definir-se-á alguns conceitos e a necessidade de observação para acompanhamento e realização do estágio:

  1. produtividade: é alcançada usando uma tecnologia conquistada com a experiência dos agricultores, e pela introdução de técnicas e uso de insumos que a pesquisa descobre e inventa, a assistência técnica divulga e o agricultor assume;
  2. rentabilidade: das atividades agropecuárias da propriedade é alcançada através da aplicação de tecnologia e da constante análise dos custos fixos e variáveis que interferem na produção, como por exemplo: juros, despesas, valor do trabalho;
  3. propriedade diversificada: é aquela que apresenta duas ou mais atividades agropecuárias, sem contar pequenas produções para consumo familiar;
  4. parte específica: a atividade agropecuária encontra sua função produtiva na especialização, que é uma atividade econômica que pode representar 100% da atividade geral da propriedade. Neste estágio o (a) estudante estagiário (a) deve procurar trabalhar, sobretudo na atividade, objeto de estágio assumindo a postura de pesquisador (a).

A modernização da agricultura dificulta ao agricultor (a) chegar a um alto nível de capacitação técnica em um grande número de setores (bovinocultura, suinocultura, avicultura, apicultura, caprinocultura, culturas de subsistência, etc). Por isso, a EFAR, aberta à vida, deve proporcionar meios para conviver com sabedoria e espírito crítico junto aos agricultores e as agricultoras, cooperativas/associações e a todos os órgãos que tem por fim o desenvolvimento agropecuário (Ministério da Agricultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Secretária de Agricultura Estadual e Municipal, Órgãos Prestadores de Assistência Técnica, INCRA, etc.) para captar a caminhada do desenvolvimento e os inserir como atores:

  1. a) o (a) estagiário (a) é um (a) jovem que busca sua aprendizagem não só na escola ou no campo restrito da propriedade da família, mas também em propriedades e empresas afins com o objeto da sua formação técnica.
  2. b) o (a) jovem estagiário (a) tem uma carga horária mínima de 300 horas a cumprir no período do curso na área de agropecuária, sendo distribuídas em: 100 horas com atividades na área de agricultura, 100 horas na área de pecuária e 100 horas na área da assistência técnica e extensão rural. O Estágio acontecerá nos períodos de Sessão Familiar, durante o 2º e 3º ano do Curso, considerando o previsto no parágrafo único do art. 11 da deliberação CEE nº. 7860/05, que assim dispõe: “Para realizar as modalidades de Estágio Supervisionado, de cursos técnicos profissionais, o (a) estudante deve ter, no mínimo 16 anos completo na data de seu início, resguardadas as exigências legais específicas quando se tratar de ocupação profissional’’.

O estágio será realizado por meio de parcerias, através de termos de cooperação mútua ou convênio, em propriedades da agricultura familiar, empresas de assistência técnica e extensão rural, instituições e entidades afins, que têm como princípio à prática agroecologica.

Ao final da realização de cada etapa de estágio o (a) estudante deverá elaborar um relatório onde constarão todas as ações realizadas, conforme segue:

  1. descrever a realidade agropecuária da região, município e comunidade nos aspectos históricos, geográficos e econômicos;
  2. demonstrar o conhecimento de consumo e de mercado sobre as culturas e criações cultivadas no local de estágio;
  3. apreciar e descrever as técnicas inovadoras aplicada nas atividades desenvolvidas;
  4. descrever as práticas de controle (insetos, doenças, etc) e as alternativas agroecologicas;
  5. anexar fotos, mapas, croquis, e outros documentos das culturas, criações, da propriedade e ambiente em geral.

Além da carga horária mínima, o estágio pode ser realizado em outras atividades de interesses particulares do (a) estudante, a fim de obter experiência extra e complementar, desde que seja firmado convênio entre a Escola e Instituição concedente de campo de estágio.

Haja vista que os problemas de uma região em desenvolvimento apresentam desafios e aprendizagens que devem ser reconhecidos, estudados/pesquisados na busca de compreender o processo da cadeia de produção, o Estágio Profissional Supervisionado tem como objetivo o desenvolvimento, com maior nível de preparação profissional, adquirir habilidades e desenvolver capacidades, bem como novas técnicas organizativas, que ao mesmo tempo prepara o Profissional  para:

  1. ser empreendedor, dos pontos de vista técnico, econômico e organizativo;
  2. aumentar as possibilidades concretas de oferecer assistência técnica agropecuária especializada e concatenada com a realidade dos agricultores e das agricultoras;
  3. sensibilizar a classe de agricultores familiares para a promoção de uma adequada estrutura institucional (sindicato, cooperativa, escola, etc) no próprio setor e, em particular, para a difusão da eficiência organizativa das cooperativas e associações.

 

5.5.1. Avaliação da Realização do Estágio

A avaliação será feita pelos coordenadores (as) de estágio, valendo-se do seguinte documento:

  1. Fichas de Avaliação de Desempenho na realização da atividade;
  2. Sistematização e qualidade dos relatórios;
  3. Verificação da carga horária.

Será considerado (a) aprovado (a), o (a) estudante que atingir o conceito C, B ou A na área estagiada e freqüência de 100% (cem por cento) da carga horária em cada estágio. Aquele (a) que obtiver conceito D ou E, será reprovado.

A referida pasta de estágio será devolvida ao estudante verificação e aprovação. A aprovação constara no documento chamado de Atestado.

5.5.2. O(a) Estagiário(a)

  • É dever do (a) estagiário(a):
  • apresentar-se, com carta de apresentação fornecida pela Escola;
  • participar da elaboração, e cumprir o Plano de Trabalho (PT), observando o programa estabelecido;
  • preencher corretamente a ficha de freqüência, constando assinatura do (a) orientador (a);
  • solicitar do (as) orientador (a) preenchimento da ficha de avaliação da aprendizagem no final do período de Estácio, conforme ficha própria.
  • requerer um atestado de realização ou conclusão do estágio.

       –  comunicar a coordenação da EFAR, o interesse na realização do estágio e respectivos períodos;

  • realizar a elaboração do plano de trabalho junto ao responsável da atividade;
  • participar ativamente do trabalho na propriedade;
  • executar os trabalhos práticos, questionando os porquês e os como das atividades a serem executadas;
  • observar e analisar a propriedade ou a entidade e suas atividades como um todo, fazendo

     constar no relatório;

  • escriturar o relatório de cada atividade, conforme o período de estágio;
  • preencher as fichas relativas a avaliação, conforme ficha própria.

A realização do Estágio Supervisionado possibilitará ao estudante vivenciar na prática as atividades intrínsecas à área de Agropecuária. No estágio será exigida do (a) estudante freqüência de 100% (cem por cento) da carga horária em cada estágio.

5.5.3. Coordenação de Estágio:

O acompanhamento do estágio ficará sob a responsabilidade de dois professores/monitores da escola, nomeados Coordenadores de Estágio.

São atribuições do (a) Coordenador (a) de Estágio:

  1. sugerir locais para estágio, conforme a proposta e aos interesses individuais e de acordo com a proposta da Escola;
  2. apoiar/auxiliar e orientar o (a) estudante na realização do Plano de Trabalho;
  3. esclarecer as dúvidas e avaliar sobre a organização da pasta;
  4. contatar o (a) responsável pela atividade de estágio, para que o mesmo realize, orientação, observação e a avaliação do (a) estudante estagiário (a);
  5. contribuir na definição do programa proposto;
  6. orientar quanto ao preenchimento correto dos formulários pré-estabelecidos pela Escola;
  7. ter controle das atividades realizadas pelos (as) estudantes estagiários (as);
  8. realizar avaliação (correção) dos relatórios;
  9. visitar o local de estágio onde se encontra o (a) estudante;
  10. acompanhar a realização do estágio.

 

5.5.4. Responsável pela Atividade de Estágio

 

Responsável pela atividade de estágio é a aquele (a) que recebe o (a) estagiário (a) em sua propriedade, entidade ou empresa, que se denomina Mestre de Estágio tendo como atribuição;

  1. receber o (a) estudante na sua propriedade (família) ou empresa, por um período determinado, tratando-o com fineza;
  2. dialogar com o (a) estagiário (a) nos aspectos da vida do campo e do mundo do trabalho;
  3. mostrar e orientar o (a) estagiário (a) as técnicas e práticas desenvolvidas na propriedade, entidade ou empresa;
  4. avaliar o (a) estagiário (a) e encaminhar a ficha de avaliação à coordenação do estágio;
  5. corrigir e apontar as dificuldades observadas durante a realização do estágio;
  6. atestar ou declarar ao final do estágio o período e a atividade executada;
  7. assinar ficha de freqüência relativa a cada atividade desenvolvida.

            No período da realização do Estágio Profissional supervisionado, os estudantes estarão amparados, atendendo as normas vigentes a favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, bem como seguro de responsabilidade civil por danos a terceiros, quando for o caso.

5.5.. Responsabilidade da Escola

  1. a) solicitar campos de estágio e firmar convênios.
  2. b) coordenar a assinatura do Termo de Compromisso a ser firmado entre a escola, o estagiário

     e a concedente do estágio.  

  1. Orientar, acompanhar a contratação de seguro coletivo ou individual dos estudantes contra acidentes pessoais.
  1. FREQUÊNCIA

 

            A freqüência mínima do (da) estudante para ser promovido ao ano subseqüente  deverá ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de cada disciplina, somando as atividades desenvolvidas durante a sessão escolar a sessão familiar,  e 100% (cem por cento) de freqüência no Estágio Profissional Supervisionado.

            A frequência, na sessão escolar e na sessão familiar, será registrada em diário de classe especifico para cada disciplina. Para registro da frequência da sessão familiar os professores enviarão, pelo próprio estudante, os trabalhos e/ou pesquisas relacionados ao conteúdo lecionada em sala de aula (na sessão escolar), conforme planejamento, respeitada a cara horária estabelecida. caso o estudante não cumpra as atividades direcionada para a sessão escolar receberá faltas correspondente à carga horária.

            As faltas dos estudantes não poderão ser abonadas, exceto em caso previsto por lei, mediante apresentação de documentos comprobatórios protocolados na secretaria escolar.

            Os estudantes com direito o regime domiciliar ou hospitalar deverão requerer esse atendimento junto à secretaria escolar, juntamente com atestado ou laudo médico, conforme legislação especifica. Cabe ao estudante realizar os trabalhos e atividades familiares, sob a orientação dos professores de cada disciplina.

7. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

O Aproveitamento de estudos, conhecimentos e experiências anteriores no Curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, poderá ser oferecido, desde que o prazo entre a inserção e a conclusão do curso ou disciplinas não exceda há cinco anos.

Aproveitar-se-á estudos, conhecimentos e experiências anteriores de alunos transferidos de cursos similares, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão do curso da respectiva habilitação profissional, realizados em:

  1. qualificações profissionais, etapas ou módulos de cursos técnicos de nível médio, autorizados ou reconhecidos pelos órgãos competentes, mediante análise documental;
  2. cursos de Educação Profissional de formação inicial e continuada de trabalhadores, realizados em escolas, ONGs, entidades sindicais e ainda os conhecimentos adquiridos no trabalho, sendo esses das ciências agrárias e suas tecnologias ;

Por se tratar de Curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico: Recursos Naturais – Educação Profissional Técnica de Nível Médio, os conhecimentos anteriores do Ensino Médio não serão aproveitados.

            Mediante a solicitação de matrícula, averiguadas as condições de escolaridade, por meio das documentações, imediatamente será requerida avaliação de aproveitamentos de estudos, conhecimentos e experiências anteriores.

A avaliação para aproveitamento de estudos, conhecimentos e experiências anteriores será realizada em forma de prova teórica e prática quando da solicitação para tal fim e/ou quando do ingresso do estudante como parte da comunidade escolar. Os registros serão feitos através de portarias, conforme modelo próprio, que constará na pasta individual do (a) estudante, organizado pela secretaria da escola, assinada pela direção, coordenação pedagogia e secretaria.

A avaliação será elaborada, aplicada e corrigida por uma equipe de professores designados pela Direção Colegiada da EFAR, contendo os conteúdos constantes da ementa curricular das ciências agrárias e suas tecnologias.

O (a) estudante será considerado apto ao prosseguimento de estudos quando obtiver o conceito C, B ou A, em cada disciplina.

 

  1. AVALIAÇÃO

 

8.1. Critérios de Avaliação

 

8.1.1. Da Aprendizagem

A Escola, em vez de ser dona do saber é um lugar onde se pode refletir sobre a ação e a experiência histórica da humanidade. O (a) professor/monitor (a) não é o que mais sabe, mas quem colabora para a reflexão, sistematiza a dialética: ação-reflexão. O tempo da escola não é um tempo mais ou menos longo que prepara para a vida, é uma sucessão de tempos que se alternam com os tempos da Ação e Reflexão.

Para a avaliação do desenvolvimento integral do (a) estudante a escola trabalha com os seguintes indicadores:

  1. a consciência individual e coletiva da dignidade humana, direitos e deveres a partir de novas práticas educativas;
  2. a responsabilidade, com a família, com o trabalho, com a escola e com a comunidade;
  3. a competência no domínio dos conhecimentos teóricos, reconhecidos na sua atuação diária;
  4. mudança de atitude e comportamento perante a vida, a natureza e as coisas;
  5. melhoria do desempenho e das relações interpessoais nos grupos humanos que participa: família, escola, comunidade, associação e outros coletivos;
  6. a coerência entre a teoria construída e a prática na vida.

A avaliação deverá levar em consideração a preponderância da qualidade sobre a quantidade da aprendizagem e dos resultados obtidos ao longo do ano letivo sobre os finais. Valorizar-se-á o domínio da prática, iluminada pela teoria e sua aplicabilidade em situações concretas. Da mesma forma, a valorização da boa convivência e do relacionamento entre os pares e, sobretudo, a construção da visão crítica da realidade.

Na verificação dos conhecimentos adquiridos serão observados os registros das observações feitas pela família e professores/monitores em reuniões, assembleias, autoavaliação, Visitas e Viagens de Estudos e nos Cadernos de Alternância e da Realidade.

A avaliação é contínua, cumulativa, processual e compreende a averiguação do aprendizado durante os estudos realizados em sala de aula, nas práticas na agricultura e pecuária, estágios, visitas e viagens técnicas de estudo, enfocando as aprendizagens e saber construídos, individual e coletivamente, tendo em vista:

  1. dirigir o desenvolvimento do (a) estudante no rumo dos objetivos determinados pelo Projeto Político Pedagógico da EFAR e o Projeto do Curso;
  2. avaliar os conteúdos aplicados, conteúdos vivenciais, habilidades, convivência, relacionamento e comportamento, levantados pelos instrumentos metodológicos específicos da Pedagogia de Alternância, tendo em vista da promoção integral do (a) estudante;
  3. adequar às metodologias e técnicas utilizadas;
  4. verificar a adequação dos conteúdos, a metodologia utilizada pelos professores/monitores.

As avaliações periódicas de cada estudante, das práticas desenvolvidas na Sessão Familiar, permitem:

  1. a participação da família e do (a) estudante na análise das contribuições e levantamento de propostas de estudos para os próximos períodos;
  2. o levantamento de subsídios para o planejamento e re-planejamento das ações e estudos teóricos e práticos no transcorrer do curso;
  3. o acompanhamento por parte da Escola do desempenho do (a) estudante nas atividades práticas e no aproveitamento acadêmico;
  4. a definição de métodos, técnicas e instrumentos para a avaliação do aproveitamento escolar.

 

8.1.2. Instrumentos de Avaliação

Os resultados da avaliação da aprendizagem, na Sessão Escolar e Sessão Familiar, serão registrados levando-se em conta uma série de interpretações e informações do desempenho de cada estudante, sendo utilizados os seguintes indicadores: a) Caderno de Alternância; b) Entrevistas individuais; c) Autoavaliação do (a) estudante; d) Avaliação do professor/monitor; e) Avaliações subjetivas e objetivas; f) Comunicação oral e escrita; g) Visitas às Famílias; h) Observação dirigida e ou espontânea; i) Amostra de trabalhos; j) Plano de Estudo e/ou Pesquisa; k) Folhas de Observação; l) Caderno da Realidade e/ou Relatórios; m) Habilidade/Convivência; n) Validação de Tecnologias Agroecológicas na Propriedade; o) Troca de Experiências e Experiências vivenciadas; p) Visitas e Viagens de Estudos.

Os resultados das avaliações serão expressos em conceitos: A, B, C, D e E, aplicados às disciplinas desenvolvidas no decorrer de cada Sessão Escolar e Sessão Familiar, apurados semestralmente e computados anualmente, perfazendo um resultado ao final de cada ano.  As menções destes conceitos significam:

  1. A: excelente – Aprovado (a);
  2. B: bom – Aprovado (a);
  3. C: satisfatório – Aprovado (a);
  4. D: insatisfatório – Retido (a)
  5. E: insuficiente – Retido (a)

O resultado da avaliação de aprendizagem será de responsabilidade dos professores que farão a verificação do rendimento escolar de cada disciplina será lançado nos documentos individuais de cada estudante.

            Será promovido ao ano subseqüente o (a) estudante que obtiver freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de cada disciplina e 100% de frequência no Estágio Profissional Supervisionado e atingir o conceito C, B ou A, em cada uma das disciplinas.

No processo educativo, da Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues, além dos instrumentos pedagógicos e técnicas acima citados, utilizar-se-á, ainda, das seguintes estratégias para avaliação:

  1. Autoavaliação, que acontece semestralmente com os (as) estudantes, professores /monitores, para identificar possíveis dificuldades de aprendizado dos estudantes;
  2. Reunião Pedagógica Mensal entre os monitores para avaliação individual de aprendizado de cada estudante, observado o comportamento no espaço de convivência;
  • Tutoria – relação entre estudante e monitor responsável pelo acompanhamento personalizado;
  1. Reunião da Diretoria da Associação Mantenedora feita no final de cada semestre, com a presença dos professores/monitores para avaliar o desempenho escolar;
  2. Visitas as Famílias realizadas anualmente para fazer a integração da escola com a comunidade.

As falhas detectadas durante essas avaliações serão imediatamente discutidas e encaminhadas para serem resolvidas pela equipe pedagógica da escola.

Para efeito de transferência, visando facilitar a conversão de conceitos e notas numéricas, consideramos a seguinte convergência:

Quadro II:

Conceito

Nota

A

9,0 a Dez

B

7,1 a 8.9

C

6,0 a 7,0

D

3.1 a 5.9

E

ZERO A 3.0

 

8.1.2.1. Trabalho de Conclusão de Curso

            Como exigência para a conclusão do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico: Recursos Naturais – Educação Profissional Técnica de Nível Médio, será realizado um Projeto de Pesquisa e Experimentação Técnico Pedagógico – PPETP – culminando em um Trabalho de Conclusão de Curso. O TCC será apresentado a uma banca de, no mínimo, três avaliadores e receberá conceitos conforme quadro II.

8.1.3. Recuperação da Aprendizagem

O estudo da recuperação tem como objetivos:

  1. proporcionar ao estudante, através de atividades adequadas durante o ano, rever conteúdos ou habilidades em que lhe forem necessárias;
  2. oferecer nova oportunidade de aprendizagem através de estudos complementares, possibilitando a recuperação dos conteúdos  e objetivos propostos nos currículos e programas;
  3. conduzir à melhoria de aprendizagem,ao crescimento pessoal, aumentando a produtividade do sistema pelo decréscimo da evasão e reprovação.

A Recuperação da Aprendizagem é contínua e processual, realizada ao longo do processo de ensino e aprendizagem à medida que as deficiências sejam detectadas. A recuperação continua será realizada no período da Sessão Escolar, nos horários de intervalos das atividades de sala de aula, aos sábados, no período vespertino, valendo-se do internato, bem como, cumprindo dias na escola no período de recesso, durante o mês de julho de cada ano.

             Na Sessão Familiar acontecerá através de: trabalhos complementares, registrados em forma de relatórios ou relatos de pesquisas bibliográficas, entrevistas, relatórios e produção de textos.       

8.1.4. Progressão Parcial

            O estudante que não obtiver aproveitamento satisfatório em ate 03 (três) disciplinas do 1º e ou do 2º ano poderá dar sequencia ao curso, matriculando-se no ano subsequente e cursar as disciplinas em Regime de Progressão Parcial.

O sistema de Progressão Parcial, adotado na EFAR, atenderá estudantes do 1º e 2º anos. Neste sistema o (a) estudante cursará no ano seguinte a(s) disciplina(s) em que não obteve o conceito mínimo no ano anterior, não podendo ultrapassar de 03 (três) disciplinas.

            As aulas são oferecidas de maneira metódica e progressiva, nos horários livres entre as atividades escolares na Sessão Escolar, no período vespertino dos sábados e no recesso escolar do mês de julho do ano letivo.

Na Sessão Familiar, o (a) estudante é acompanhado, individualmente, através de trabalhos, pesquisas e visitas “in loco”.

O professor/monitor utilizar-se-á de aulas individuais, cursos paralelos, grupos de estudos, trabalhos e pesquisas de campo ou bibliográficas, conforme planejamento, aprovado pela Coordenação Pedagógica.

Será considerado aprovado (a) na Progressão Parcial o (a) estudante que alcançar o conceito C, B ou A. Além do conceito, para aprovação na progressão parcial será exigida freqüência mínima de 75% do total das aulas, em cada disciplina.

Ao final das atividades teórico-práticas das disciplinas cursadas sob o Regime de progressão Parcial será lavrada Ata de Resultados Finais elaborada para este fim.

 

8.1.5 Avaliação do Curso

            A avaliação do Curso Técnico em Agropecuária é anual, com a participação das famílias, egressos e associação mantenedora da escola, para sua readequação e tomada de decisões institucionais que permitam a melhoria da qualidade de ensino.

Esta avaliação é composta pelas etapas de avaliação interna, ou autoavaliação (no âmbito do ensino, pesquisa, extensão e administração), bem como pela revisão do Projeto Político Pedagógico, sempre que necessária.

Avaliação interna consiste na avaliação do curso e dos professores pelos alunos, através de questionário, onde os alunos avaliam o desempenho dos professores, as disciplinas e as condições de oferta do curso.

A Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues, adota uma pedagogia própria, que enfatiza o meio como fator privilegiado do processo ensino-aprendizagem, sendo o ambiente escolar, local de sistematização científica e ponto de partida para organizar pesquisas, integrando, desta forma, teoria com prática e ação com a reflexão.

A Diretoria da ACAFATS, entidade mantenedora, a direção escolar, são os órgãos responsáveis pelo acompanhamento e avaliação dos aspectos pedagógicos, administrativos, estruturais e financeiros da escola.

A equipe de professores/monitores e o corpo técnico-administrativo realizam reuniões pedagógicas quinzenalmente, que têm como indicadores norteadores o Plano de Formação e a ementa curricular. Para consolidação dos resultados atingidos, contabilizam-se os diálogos realizados nas Visitas e reuniões com as famílias.

Com intuito de uma avaliação contínua sobre a eficácia, eficiência e necessidade de aperfeiçoamento da qualidade de ensino utilizam-se dos instrumentos pedagógicos e da avaliação geral da atuação dos professores/monitores, através da avaliação dos seguintes critérios: metodologia em sala de aula, domínio de conteúdo, assumência dos instrumentos pedagógicos e coerência com a proposta da Pedagogia da Alternância.

As avaliações do corpo docente são realizadas anualmente de forma oral, pelos estudantes na presença da direção colegiada, e quando se fizer necessário.

A realização da autoavaliação e crescimento pessoal no processo ensino-aprendizagem de professores e estudantes acontecem uma vez por semestre e é feita com o objetivo de promover a integração entre docentes e discentes com vistas a promover mudanças coletivas de todos os sujeitos envolvidos na construção do Projeto Político Pedagógico da EFAR.

A Pedagogia de Alternância favorece a efetivação da participação e divisão de responsabilidades do corpo docente, corpo discente, família, comunidade e entidade mantenedora. Esses são os pontos fortes que contribuem para avaliar a razão da existência da instituição e assim corrigir os desvios dos objetivos traçados pela mantenedora e famílias dos (as) jovens estudantes.

            O registro das avaliações será por meio relatório interno anual.

  1. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

 

            A expedição e registros dos certificados e diplomas do curso ocorrerão desde que os dados do curso estejam inseridos no SISTEC, a quem caberá atribuir um código autenticador do referido registro, para fins de validade nacional dos diplomas emitidos e registrados.

Para o Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico: Recursos Naturais – Educação Profissional Técnica de Nível Médio a EFAR expedirá os seguintes documentos:

– o Diploma de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio – aos estudantes que concluírem com o referido curso, inclusive o Estágio Profissional Supervisionado.

– o Histórico Escolar – que acompanhará o diploma explicitado no anverso as disciplinas cursadas, as respectivas carga horária, frequência e o aproveitamento dos concluintes; e no verso, o perfil profissional de conclusão do curso e as competências estabelecidas nesse projeto.

 A EFAR expedirá os Diplomas no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar do encerramento do ano letivo daquela turma.

A 2ª (segunda) via de Diploma será expedida pela escola mediante requerimento do (a) interessado (a).

O Diploma de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico: Recursos Naturais – Educação Profissional Técnica de Nível Médio, acompanhado do histórico escolar, terá validade tanto para fins de habilitação profissional quanto para certificação do Ensino Médio, para prosseguimento de estudos.

 

  1. ORGANIZAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E MODELOS DE DOCUMENTOS EM ANEXO

           

            Os atos escolares para efeito de registro, comunicação de resultados e arquivamento são escriturados em livros e fichas padronizadas, observando-se, no que couber os regulamentos e disposições legais aplicáveis, podendo ainda ser usando os recursos da computação ou similares.

            A escrituração escolar e o arquivo são organizados de modo a permitir a verificação de documentos referente às atividades técnico-pedagógicas de ensino.

            A secretaria da instituição de ensino disporá de dois tipos de arquivos:

  1. Arquivo Ativo – para a guarda da documentação relativa à vida escolar dos estudantes, vida profissionais de professores e funcionários, livros de escrituração e outros documentos considerados necessários;
  2. Arquivo Passivo – para a guarda da documentação relativa à vida escolar dos estudantes, vida profissionais de professores e funcionários que já deixaram a instituição e livros de escrituração já preenchidos.

            A Direção e a Secretaria da instituição de ensino cabe a responsabilidade por toda a escrituração e expedição de documentos escolares, bem como lhes dar a autenticidade pela aposição de assinaturas.

            Todos os funcionários da instituição de ensino responsabilizam-se pela guarda e inviolabilidade dos arquivos, dos documentos e da escrituração.

            A EFAR expedirá diplomas, históricos escolares, transferências e declarações em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso e a Legislação vigente.

            O prazo de expedição os documentos escolares será de 10 (dez) dias úteis, podendo ser prorrogado por mais 5(cinco) dias úteis.

            Em qualquer época pode se requerida a transferência, que será expedida por meio de documento específico, acompanhado da ementa curricular, contendo os registros referentes à vida escolar do estudante.

            A organização da escrituração escolar far-se-á através de um conjunto de normas que visam garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade da vida escolar do estudante, abrangendo os seguintes documentos escolares:

  • Requerimento de aproveitamento de estudos, conhecimento e experiências anteriores;
  • Portarias
  • Requerimento Matrícula;
  • Livro de Registro de Matrícula;
  • Mapas Colecionadores de Canhotos;
  • Ata de Resultados Finais;
  • Histórico Escolar
  • Guia de Transferência;
  • Diplomas
  • Documentos Pessoais do (a) estudante;
  • Documentos Pessoais e Profissionais dos (as) professores (as) e demais funcionários;
  • Matriz Curricular;
  • Calendário Escolar;
  • Regimento Escolar;
  • Projeto Político Pedagógico;

            Incorporam-se a este Projeto Pedagógico de Curso as disposições relacionadas à parte organizacional da instituição de ensino, bem como as normas de convivências expressas no Regimento Escolar.

10.1. TRANSFERÊNCIA

Transferência é a passagem do (a) estudante de um para outro Estabelecimento de Ensino.

É aceita transferência de estudantes provenientes de qualquer estabelecimento regularizado, mediante a comprovação da equivalência de estudos do mesmo curso.

A aceitação de transferência de estudante procedente de país estrangeiro dependerá do cumprimento por parte do interessado, dos requisitos legais em vigor.

Este documento poderá ser requerido em qualquer momento do curso. Para solicitação da transferência, mesmo o (a) estudante maior de 18 anos, faz, somente a pedido da pessoa responsável.

Esta Escola tem o prazo de 10 (dez) dias úteis a contar da data do requerimento, para expedir a documentação de transferência.

 

 

ANEXOS

  • Requerimento de Matricula;
  • Requerimento de Aproveitamento de Estudo, conhecimentos e experiências anteriores;
  • Portarias de Aproveitamento de Estudo, conhecimentos e experiências anteriores;
  • Histórico Escolar;
  • Guia de Transferência Escolar;
  • Fichas de Avaliação de Estágio;
  • Ficha de Freqüência de Estágio;
  • Ficha de Acompanhamento de Estágio;
  • Diploma.